quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Irritante mesmo...

é vc acumular zilhões dos rótulos nojentos do tal Actívia pra trocar por um marinex e descobrir hoje no site que os estoques estão ESGOTADOS!!!

Pelo menos eu sou um reloginho!!! Fato!!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Amigo é coisa pra se guardar...

Daí que na sexta teve um cara que grudou. Pra desgrudar, inventei mór história, aquela velha desculpa do "acabei de sair de um relacionamento e tal". Fui gentil, vai? Mas nem assim o bofe desencanou... Foi lá perguntar pro meu amigo se era verdade! No que o amigo respondeu:

Amigo: "Olha, se ele falou é porque é verdade. Porque o Demian não mente!"

sábado, 22 de novembro de 2008

Desventuras - Parte 3...

Sempre me pareceu difícil lidar com ingenuidades. É que, de mim, uma parte foi arrancada abruptamente, deixando tudo vivido a meio termo. A inocência transformou-se em curiosidade, depois em dúvida, depois em ímpeto. E assim passou anos, incerta e errante, pela vida afora, me metendo em tropeços e peripécias de todos os tipos. Deixando aquela sensação que querer ser de um jeito, agindo de outro. Foi preciso, talvez, caminhar pelo caminho oposto. Pois desvendando a minha penumbra pude desvendar a mim mesmo e reconhecer meus limites, encontrar as respostas para descobrir o caminho do meio, do equilíbrio. Sei que parecem confusas todas as coisas que vêm surgindo nessas últimas palavras, meio piegas até. Mas é que alguma porta nova está se abrindo aqui dentro, uma nova perspectiva que exige nova postura. Talvez seja apenas eu, redescobrindo minha própria inocência, uma ingenuidade que já nem sabia mais que existia. Talvez seja apenas uma pequena saturação, depois de um período meio intenso e explosivo. Talvez seja só um recomeço, reset e suas derivações. Fato é que preciso voltar a me admirar novamente! Retomar o menino, o bom menino, aquele alguém que existe lá dentro e que, por um tempo foi esquecido... Quem sabe esse é o caminho???

Desventuras - Parte 2...

Um certo dia, a Terra do Nunca desapareceu entre as nuvens. Foi quando o menino despencou em meio a vida real sem direito a explicações. Elas não vieram. Tampouco aquilo que ficou pra trás. E, dessa forma, o menino precisou descobrir o novo mundo por si só. Ficou de lado a inocência, perdida, a felicidade, os sonhos e ilusões. Ficou um gosto amargo na boca e uma saudade no peito. Além de um sentimento esquisito de inadequação imediata. Ano após ano, mantinha tentativas incessantes de recomeçar do zero, recomeçar nova vida, novo rumo, novo caminho. Mas logo tudo voltava a ser como era e ele voltava a sentir-se perdido em meio a tudo. Violentou portas e obstáculos, dedicou-se com esmero, tentou o que foi preciso para estabelecer-se nesse mundo. E máscara após máscara, foi somando personalidades determinantes para servirem de escudo. As máscaras, porém, somavam-se à sua pele macia, ao sangue, às células. Aderiam a si numa osmose incoerente, causando confusão. Talvez seja por isso que hoje ele carregue tantas pessoas dentro de si, que não consiga viver sem defender-se do mundo, ou que viva sempre nesse turbilhão. É que, de fato, as máscaras arrancadas sempre levam um pedaço dele consigo...

Desventuras...

Uma voz ressonante ecoa cada vez mais grave os labirintos da minh'alma. É um grito contido, obtuso, que cada vez mais potente começa a ficar mais claro. Como se algo já não fosse mais o mesmo e fosse, por isso, preciso tomar novo rumo. Está presente nos meus gestos, no meu corpo, nas palavras que aqui e ali vão desvendando um quebra-cabeças que merece atenção. Sabe-se lá a partir de que momento as coisas perderam seu sentido, viraram concreto armado para um novo empreendimento...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Só deixo meu coração na mão de quem pode...

por Katia B

Só deixo meu coração
Na mão de quem pode
Fazer da minha alma
Suporte pra’uma vida insinuante

Insinuante
Anti-tudo que não possa ser
Bossa-nova hardcore
Bossa-nova nota dez

Quero dizer
Eu tô pra tudo nesse mundo
Então
Só vou deixar meu coração
A alma do meu corpo
Na mão de quem pode

Na mão de quem pode e absorve
Todo céu
Qualquer inferno

Inspiração
De mutação
Da vagabunda intenção
De se jogar na dança absoluta
Da matança do que é tédio
Conformismo
Aceitação
Do fico aqui
Vou te levando
Nessa dança
Submundo pode tudo do amor (pode tudo do amor)

Porque não quero teu ciúme que é o cúmulo
Ciúme é acúmulo de dúvida, incerteza
De si mesmo
Projetado
Assim jogado
Como lama anti-erótica
Na cara do desejo mais
Intenso de ficar com a pessoa
E eu não tô à toa
Eu sou muito boa

Eu sou muito boa pra vida
Eu sou a vida oferecida como dança
E não quero te dar gelo
Jealous guy

Vê se aprende
Se desprende
Vem pra mim que sou esfinge do amor
Te sussurrando
Decifra-me (decifra-me)

Só deixo minha alma
Só deixo o coração
Só deixo minha alma
Na mão de quem pode

Só deixo minha alma
Só deixo meu coração
Na mão de quem ama solto

Eu vou dizendo
Que só deixo minha alma
Só deixo meu coracão
Na mão de quem pode
Fazer dele erótico suporte
Pra tudo que é ótimo fator vital

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Gonga!

Ontem fui lá no Show do Gongo. Há anos que eu queria participar, mas a última vez que tentei os ingressos estavam esgotados já quando cheguei. Daí que o Xxxxxáime, preparado que só, me alertou com antecipação e ufa! Consegui comprar meu convite a tempo!

Fomos juntos ontem. Como sempre, apresentação impagável e divertidíssima de Marisa Orth, com participação de Christian Pior, Michelle Summer e a (fotógrafa chatann!) Ida Feldman. Foram 20 vídeos enviados até uma hora antes do show. Apresentados para uma platéia ensandecida para gongar os vídeos mais bizarros.

Me decepcionei um pouco com a qualidade dos vídeos, é certo! A grande maioria dava vontade de gongar antes dos 15 segundos. Péssimos. Péssimos. Como tem gente sem noção nesse mundo, modéus! hahahaha... Mas valeu a pena. O vencedor BI-Campeão André Machado, que já ganhou o ano passado com o "Telebambis", dessa vez lançou o iogurte Pacsívia e levou o coelho de prata, um bolo de rolo e o público abaixo. Vejam só:

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comédia da vida privada!

Depois de uns três: "Não estou preparado para um relacionamento", resolvi inovar. O gatinho era assim, um pedaço. Dançava gostoso e sorria pra mim daqueles sorrisos que não dá pra ignorar. Tinha um beijo molhado, tímido. Uma vontade de quero mais, sacumé? Até que:

Moço: Meu, vc é um gatinho. Mas vc não pode ficar comigo!
Eu: Não? Porque. Já sei, tu namora.
Moço: Não.
Eu: É casado?
Moço: Não. Pior...
Eu: ???
Ele: Sou michê!
Eu: Vítor. Tem cem contos pra emprestar? rs

Peguei o celular do moço. Mas agora, mais sóbrio, me pergunto: como fas??? Será que peço um desconto? Aceito sugestões.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Senti...

vergonha alheia pela Band ontem na premiação do Grammy Latino. Sei lá, eles tão tentando... mas foi foda. Pior que o Miss Brasil. Fato!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Modinha

Um dia eu conheci o moço. Bem diferente de mim, é fato. Nele não moram as referências que povoam a minha mente. Tampouco os interesses que me guiam vida a fora. Era algo assim, sem continuidade. Até que o moço descobriu meu corpo e me deixou descobrir o dele. Nos povoamos assim, semanas a fio. E as referências todas passaram a morar do lado de fora e assim, interessar bem menos. Pois o beijo dele era doce, e seu corpo tinha veneno. Eu amei esse menino. Naquele curto momento em que a gente se olhou nos olhos, naquele sorriso que ficou guardado lá dentro, naquela expressão de ingenuidade e êxtase enquanto se entregava pra mim. Ali eu queria viver pra sempre. Queria estar inteiro e rígido, navegar em seu corpo em movimentos intrépidos e incessantes. Viver daquele êxtase e beber de sua boca.

Eis que um dia o moço sumiu. Assim, sem explicações, como é de costume nos tempos de hoje. Me deixou o gosto e a lembrança. Os olhares e o toque macio. Naquele fundo da memória que a gente guarda aquilo que deve ficar. Foi assim até o dia em que voltou. Misterioso, intenso, repercutindo aquele desejo que tinha ficado lá dentro. Saiu antes de escurecer, me deixou a língua travada em sua boca, o entardecer estagnado, aguardando ordem para liberar o breu. Foi-se, e prometeu voltar, assim que as coisas se arresolvessem.

Fato é que entre coisas e coisas, há uma distinção profunda e densa. E eu só lamento não saber morar no meio termo.

MODINHA
(Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

Não!
Não podes mais meu coração
Viver assim dilacerado
Escravizado a uma ilusão
Que é só desilusão

Ah!
Não seja a vida sempre assim
Como um luar desesperado
A derramar melancolia em mim
Poesia em mim

Vai triste canção,
sai do meu peito
E semeia a emoção
Que chora dentro do meu coração

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

To be or not to be...

Eu vi isso tudo aqui no Alê Lima e rolou identificação imediata. Talvez porque, às vezes, rola essa dúvida ainda de saber quem eu sou em meio a tanta coisa. Uma confusão montada que a psico tenta destrinchar aos poucos. Por outro lado, sei que tudo isso que sou resulta em uma coisa boa, e por isso, apesar das trincheiras no caminho, quando a gente lamenta não ser estritamente normal, esmiuçadamente simples, complicadamente direto, eu sei que isso é o que mais importa... e que tudo não passa de uma conjunção madura de tudo que já aconteceu. São zilhões de histórias pra contar de todos os caminhos em que estive e que parecem ser muito maiores do que essas conjunções mal detalhadas de linhas. Tudo é pouco, tudo é pequeno.

"Houve um tempo em que eu me preocupava em saber quem eu era. Esse tempo passou. Hoje já tenho outros universos tantos dentro de mim que a pergunta se perde em labirintos."
(Alê Lima)

"Porque de tão interessante que é a todos os momentos, a vida chega a doer, a cortar, a roçar, a ranger, a dar vontade de dar pulos, de sair do chão, de sair pra fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas, e ir ser, selvagem para a morte, entre árvores e abismos, florestas e esquecimentos, e ausências de amanhãs, e tudo isso que nem sei o que é, oh vida!"
(Fernando Pessoa)

"Agora o braço não é mais o braço erguido num grito de gol. Agora o braço é uma linha, um traço, um rastro espelhado e brilhante. E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamento de pontos de partículas, um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim – dizem – recontam a vida. Agora retiram de mim a cobertura de carne, escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos e aí estou, pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo. Um rascunho. Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra. Como uma estrela. Agora eu sou uma estrela."
(falado por Elis Regina)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cegueira...

Fui assistir Cegueira. Ufa! Eu tinha passado o dia todo com uma amiga e o ex. Tadinho. Ele me pareceu um tanto ressentido com a vida, um tanto perdido ainda. Sei lá, claro que já não é mais comigo, mas isso me cansa, me suga, sabe? Eu me preocupo com ele e quero que seja feliz, né? Maaaas, enfim, não dei bola pra torcida. Despistei a todos e corri no HSBC. Comprei meu ticket e pronto. Ansiosíssimo. Finalmente eu ia ver o filme que esperava há meses.

Eu li Ensaio sobre a Cegueira há uns três anos. É daqueles livros que parece um salto no escuro. Tudo é novo e imprevisível, tentador e provocante. Enquanto um mal estar vai nos dominando pelo reconhecimento do nosso animalismo, a curiosidade nos instiga a correr e descobrir o que virá na página seguinte. Saramago é sábio! Não só pelo estilo particular de escrita, pela estrutura corrida e simples das suas páginas, pelas idéias emaranhadas aqui e ali. Mas, principalmente, pelo enredo inteligente e pelo universo utópico que em suas mãos ganha tanta realidade.

Ensaio sobre a Cegueira fala sobre uma epidemia que se alastra pelo mundo. Uma cegueira branca, desconhecida e misteriosa. Diante do alarde, os contaminados são relegados a quarentenas onde ficam isolados da população. Mas, diante do contágio devastador, a coisa vai tomando uma dimensão animalesca, quando vemos retratado nosso primitivismo e fragilidades. Apenas uma mulher não é contagiada, e serve de guia através de seus olhos para a realidade que está a sua frente.

O ensaio de José Saramago é genial e doloroso. É um relato das nossas fragilidades. Do nosso despreparo e falta de generosidade diante de uma situação inusitada. Da fragilidade da ética, da dignidade e da moral, que a hipocrisia estampa todos os dias em nossa cara. Quem sabe a cegueira branca seja um castigo, quem sabe um remédio?

Fato é que o filme é impecável. Não é atoa que o próprio Saramago teria saído tão satisfeito. Fernando Meirelles captou a essência exata do livro e traz toda aquela energia, nem mais, nem menos. Os atores estão integrados e as cenas gravadas em São Paulo surpreendem. A devastação na cidade e o reconhecimento de pontos importantes como o minhocão, a ponte do Morumbi, o Teatro Municipal. É simplesmente incrível!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Luxúria...

Não, eu não tenho limites... Fato é que fui parar numa festa fetiche no finde... coisa douda que só... eu já bem conhecia pois trabalhei no Massivo um tempo e acompanhei algumas edições. Mas só lá é que fui reconhecer a mesma turma.

A festa é fechada e daquelas que recomendo a todos pelo menos uma vez na vida, curtam ou não. E dá de tudo. Era noite dos vampiros, proibidíssimo o jeans e aprovadíssimo o preto. Meu amigo era Dj e há um tempo vinha me convidando. Apesar de tudo, até que achei tudo muito comportado, apenas algumas cenas mais inusitadas rolando aqui e ali.

Todos de preto, alguns fantasiados, bruxas, vampiros, pin ups, escravinhos e mestres... muita make up de sangue escorrendo, caras brancas de puncake, cabelos arrepiados e desfeitos à base de laquê... corpetes lindíssimos, sobretudos, couro, botas e coturnos... o povo devia morrer de calor, embora todos saibam: Imagem é tudo...

Uma menina tinha uma roupa feita de arrastão, franjinha curta, piercings, tatuagens, red hair... apenas um corpete cobria algo que não o usual... ela foi a primeira escrava da noite, foi surrada com chicotinhos no meio da pista para o prazer de todos, enquanto lambia uma vela branca sensualmente... Havia uma coleção deles, de todos os tipos, praticamente um mini sex shop num canto da casa... Foi trocada por um rapaz que vestia botas de salto altíssimo... era o sonho de qualquer mestre... obediente que só...

Lá pelas tantas desci e, presa a uma grade na escada, estava uma menina, amarrada de ponta cabeça, mal conseguia por a mão no chão. A roupa dela tinha um rasgo inferior deixando a xana livre. Um gordo nojento alternava algumas lambidas com uma garrafa de cerveja geladíssima que esfregava nela, além de gelo que esparramava pelo corpo todo dela... ela gemia e se deliciava com a cena...

Um casal de marombados dividia uma garota. Eu bem queria estar no lugar dela, mas uma amiga me alertou que eles não tinham muita inteligência. Como se isso fosse importante... rá! Um casal, enquanto isso, dava altos pegas num canto da pista... e uma mulher exibia sua mascote, uma cobra linda e enorme, amarela, enrolada ao pescoço...

Mais pra frente um mestre de bondage amarrou duas meninas numa grade... Elas se contorciam para as fotos, se beijavam, se enroscavam... talvez tenha sido o que vi de mais sensual em tudo. Fiz questão de ser amarrado também. E ele fez... A experiência pra mim não teve nada de sensual, mas a sensação de imobilidade, de dominação presente é algo revelador. Ainda devo comentar mais a respeito, pois essa questão de dominar é algo que realmente me parece interessante, além do que tenho que convencer o ariano do quarto ao lado que não tenho problema algum em ser dominado. Até gosto! Embora tudo pra mim necessite de intimidade...

Já no fim, um mocinho foi amarrado também. Enquanto dois mestres judiavam do coitado. Batiam com o chicote enquanto ele, inexperiente, reclamava... mas não queria sair, claro. Passavam gelo, deslizavam uma faca em suas costas, puxavam seu cabelo... um segundo para as inspirações....

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Mas foi isso, me diverti super, dancei músicas ótemas, conheci algumas figurinhas e quase fui parar num after... fazer o que? Mas valeu a experiência...

Quem quiser conhecer mais www.projetoluxuria.com.br... E be welcome!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Dust in the wind...

Há um tempo que eu venho anunciando aqui, ali e acolá as mudanças que vem chegando. São mudanças grandes que parecem ser anunciadas não só pra mim, algumas esperadas, outras nem tanto. Os ventos dizem que uma configuração astrológica poderosa tá rolando e promete tirar todo mundo do seu quadrado. OREMOS!

Fato é que uma delas é a vitória histórica de Barack Obama nas eleições americanas. O moço vai pegar um chumbo grosso... um déficit bilionário, país em crise, economia em frangalhos... Mas estou confiante que a nova fase americana deve refletir mudanças boas na postura mundial. Não preciso ser economista ou cientista político para perceber que a eleição do primeiro presidente negro, pacificador (depois de tanto incentivo bélico) e democrata promete virar ao avesso o "jeito de fazer política" americano. Só espero que as mudanças sejam positivas a todos.

O admirável, nessa questão, é a contagiante determinação dos americanos quando seguem um ideal. Diferente dos brasileiros, eles abraçam suas causas de forma apaixonante quando resolvem fazer a diferença. Tá certo que o comportamento americano sempre me pareceu meio lunático, mas do fundo da minha alma admiro um povo tão unido e determinado pelos seus ideais. Um povo que grita para todos os cantos o que quer e briga por isso.

É um pouco do que vi em Porto Alegre durante as eleições. Confesso que até me assustei um pouco com o empenho político da população. Aqui nos cantos mais altos do mapa a coisa não parece ser tão apaixonada, não sei se pela cultura ou pela simples discrição. Mas é contagiante ver as pessoas participando, como nós, de um momento histórico. Querendo a mudança, a virada, e brigando por ela.

No mínimo que sirva de exemplo ao nosso povo tupiniquim!

E good vibrations ao novo líder mundial!

domingo, 2 de novembro de 2008

Me processem...

Mas eu ando com uma preguiça danada de escrever qualquer coisa. E aliada à muvuca dos últimos tempos, sempre tenho zilhões de coisas pra contar, mas pouca vontade para dizer... talvez esse meu jeito de canceriano com ascendente em câncer que dificulta as coisas mais simples, quando tudo parece precisar de um momento exato, calma, paciência e elaboração...

Sobre a vida que se segue... nenhuma resolução explícita que me indique o que será de mim pelo próximo período. Mas muitos acontecimentos correntes que mostram a intensidade do final de ano!

Eu sou uma confusão de coisas. De dentro e de fora, todas num turbilhão. Quero viver os segundos até o último instante, e por isso tenho ido além dos limites do bom comportamento. Me arriscado até. Ai... Os bafões, por isso, tem ganhado proporção... como no dia em que bebi demais na balada e fui salvo pela Britney que me colocou no táxi e me encaminhou pra casa... ou no dia em que fumei um beck com a chefa (momento histórico na minha vida) e cheguei em casa às duas da manhã depois de ter conhecido a mulher que transou com Cazuza e Marina Lima na mesma cama. Ou na festa fetiche que fui no final de semana e onde experimentei pela primeira vez a sensação de ser amarrado! Juro que fiz! Ou no dia que conheci um mocinho tão fofo e querido e o raptei pra minha casa assim, sem mais explicações.

Como vocês vêem assuntos não faltam... Cartas à redação... mas eu juro que por trás dessa vibe porra loka tem um moço comportado e honesto. Carente até... afinal às vezes cansa um pouquinho essa coisa de ser sempre o dono do seu próprio nariz. Principalmente qdo vc vê uma mancha amarela gigante no meio daquela camisa branca que você adora e não há ninguém para culpar. Ou quando você tem que trabalhar, cozinhar, fazer o social, etc...

Mas, além desta que parece ser uma mutação sociável do detestável muro das lamentações, não posso reclamar da vida. Tô fazendo retrospectiva de Madonna, acompanhando Heroes, beliscando Queer as Folk... assisti um espetáculo sobre evolução dos negros na América... joguei videogame com Marion, menti novamente pra doar sangue no Hospital das Clínicas. Assisti o show do Fisherspooner, fui na Bienal de Artes Plásticas. Recuperei no you tube os capítulos perdidos de A Favorita, pus os relatórios em ordem, organizei minha planilha de finanças......