sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Decifra-me ou devoro-te!

Depois de toda a complicação que houve lá em casa por conta das revelações sexuais - o que definiu uma "segunda fase", por assim dizer, na vida - e não antes das idas e vindas que tudo isso gerou, houve um certo recomeço. Onde, declaradamente, eu resolvi correr atrás daquelas coisas que a gente sempre espera para amanhã, pra depois, pra um dia.

Isso me fez me aproximar de algumas pessoas que, eu não sabia, mas iriam me acompanhar pela vida toda. O núcleo central - claro que sempre houveram adjacentes aqui e ali - eram três amigos que, naquele momento, se tornaram a essência de tudo: o Marcelo que hoje mora comigo, o Raphael dono de um talento invejável pra tudo, e o João que é assim, um pai, um irmão, um amor...

Nessa turma vivíamos num outro patamar. São pessoas inteligentíssimas, interessantes, densas, difíceis. Cada um com suas qualidades e defeitos que defendia com unhas e dentes, com seu temperamento inadequado, com suas vidas e projetos... e frustrações... assim como acontece em qualquer turma, obviamente. A gente passava noites em discussões homéricas a respeito de tudo, íamos longe, íamos além... E quando a ansiedade não cabia no lugar, a gente pegava um ônibus qualquer e partia pra metrópole mais próxima. E assim caminhávamos tardes inteiras sem rumo, visitando ruas, shoppings, museus... Eu achava, mesmo, que éramos seres únicos nesse mundo. Exemplares feitos sob medida. Até porque, mesmo com toda essa densidade, sempre houve um respeito intrínseco ali que nunca precisou ser declarado. Nosso discordar é civilizado, por assim dizer. E poucos e raros eram capazes de entender e compreender, e nos amar assim de pronto.

Eu sinto muita saudade disso, sabe? O que vejo, são pessoas superficiais que não conseguem desenvolver uma conversa, que são ignorantes ou não tem interesse afundo em nada. Pode até ser culpa da internet, da globalização, da agilidade na comunicação de hoje, do desenvolvimento das metrópoles. Não sei, escolham a sua opção. Eu só acho triste. Muito triste.

Enfim, não sei exatamente porque estou falando isso tudo... Talvez porque, depois de um certo tempo, eu tenha voltado a travar alguns depoimentos com o Rapha. Talvez por uma saudade medonha que me bate vez ou outra de me aconchegar no colo do João. Talvez, e mais certo, porque eu sou de câncer em câncer. E Pronto. Talvez porque, lendo as aventuras da Maitê tenha dado uma certa vontade de falar das minhas... Ou talvez, também, por essa ambiguidade terrível que existe aqui dentro e que poucos conseguem sacar... coisa, essa, que, por esses dias, parece ser posta a prova a cada momento... Afinal, como diz o ditado: eu não sou só um rostinho bonito... hahahahahahaha...

Pensando melhor, acho que tô mais pra esfinge, é isso: "Decifra-me, ou devoro-te!"
Hummmmmmm.....

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Uma Mulher Re-inventada

Eu tô lendo "Uma Vida Inventada - Memórias Trocadas e outras histórias", aquele livro novo da Maitê Proença. O livro é meio que um blog impresso, afinal ela vai jogando, assim, umas idéias meio soltas, meio livres no papel. E tudo junto, de alguma forma, vai desencadeando no livro. Ponteado apenas por uma espécie de roteiro não-linear que permeia a história principal que é, entre algumas mentiras e outras verdades, a história da vida dela: a menina que teve aos 12 anos a mãe assassinada pelo pai apaixonado, que viajou pelo mundo, que se entregou a todo tipo de intensidades, e outras loucurinhas decorrentes.

Ela ficou do lado do pai. E creio que poucos possam entender o que ela escreve tão claramente quanto a isso. Maitê, pelo menos a que está nas páginas, é uma mulher que não nasceu para o convencional. É uma mulher que, assim como eu, tem seus pudores e suas formalidades. Mas também tem um lado impulsivo e impetuoso que se alimenta de intensidades. Fodam-se as convenções, foda-se o que é literalmente certo ou errado. Foda-se! Existe a vida, e existe o que a gente faz dela... uma sucessão louca de histórias e razões desembestadas que, muitas vezes condenáveis à primeira vista, são simplesmente aquilo que tem que ser em outro ângulo... Dessa forma, acreditamos (eu e ela) que um assassino não passa de alguém como nós, um cara que até ontem andava por aí, trabalhava, ia às compras... nosso pai, nossa mãe, nosso irmão... quando, de repente, por uma série de acontecimentos intencionados ou não... Bah! A vida vira do avesso...

Eu já convivi com uma série de hipócritas, de falso-moralistas... e daí? O que vcs tem de melhor? Nada... um bando de merda. Um bando de idiotas que se acham melhores por viverem assim, protegidos no seu mundinho medíocre, destinados à morte pela forma mais dolorosa, a vida.

Enfim, isso tudo é pra dizer que eu me identifiquei com ela. Eu SEMPRE me identifiquei com ela. E isso nem tá relacionado a ela como atriz global, ou símbolo sexual, ou colunista, ou autora, ou escritora, ou o que quer que venha por aí. Me identifico pela admiração que me causa ver uma mulher, ao ponto que chegou, reinventar-se ainda mais, pela inteligência. Descobrir novos horizontes, novos rumos... e desafiá-los sem medo.... Queria mesmo, depois desse livro, ter Maitê assim, pertinho, amiga íntima, para trocar histórias e confidências... Afinal é de gente assim que eu preciso em minha vida: gente rara...

***

"Tem um congestionamento aqui dentro de mim. São muitas pessoas querendo falar, se exibir, se expressar. Achei que estava entrando num período de calmaria, a maturidade afinal, e de repente esse furacão. As incompatibilidades de conceitos, o sobe-e-desce emocional, é um mulherio afoito que parece não caber no meu corpo pequeno."

"Talvez esteja tentando construir uma ponte mais sólida entre mim e as pessoas porque preciso me comunicar para sair do isolamento onde me enfiei para me proteger, ora... da solidão. Escrevo contra a solidão. E quando eu derramar aqui toda a intimidade, com a lista exposta a minha frente, nessa associação livre, talvez a vida se revele dando algum sentido à caminhada."

Maitê Proença

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Laboratório de caos

Eu sempre tive talento para os opostos... Quando não estou no oito, estou no oitenta... e vice-versa... E isso não é nenhuma novidade. Apenas mais um desses temas recorrentes na vida e que, por vezes, parece que precisa ser posto pra fora para ser compreendido. Falo para pontuar. Só por isso... e para que, quem sabe assim, pontuando, estando isso certo e acertado, cá dentro de mim, eu consiga encontrar uma nova saída para o óbvio e parar de girar em círculos.

Sim, eu realmente sinto uma certa redundância em minha vida. E nessas horas, quando as coisas parecem empacar, eu fico aqui, dando murro em ponta de faca até que uma luz apareça. Confesso, não se culpem, até eu me encho de mim mesmo em certos momentos. Vejam bem, eu que sou avesso, abomino e discrimino o muro de lamentações estou cá, nos últimos tempos, sentado em cima dele. Escrevendo sem parar, asneira atrás de asneira. Reclamando, ruminando, falando, dissertando... enganando esse meu modesto e valoroso público que fica assim, acreditando que é uma coisa, quando é outra completamente diferente.

Eu tb minto. Confesso que gosto desse jogo de palavras e da liberdade que dá pra gente. De inventar, criar e revirar ao avesso esse mundo, quando na verdade é ele que nos revira o tempo todo. Eu não estou depressivo, mesmo escrevendo tantas lamentações. Eu não sou uma sex machine, embora adore falar de sexo. Eu não sou uma bichinha insegura (quer dizer, depende do momento rs). Eu não quero todo mundo, embora tenha tendência a galinhar. Eu não amo a todos a quem faço declarações. Nem necessáriamente odeio aqueles de quem falo mal. E eu tenho meus pudores, claro, embora goste de bancar a Monique Evans. Tudo na sua devida ordem e proporção, estatisticamente natural.

A bem da verdade a única coisa que me irrita na vida é a impossibilidade de certas coisas. É esse tempo necessário para uma idéia aflorar e tomar corpo, para que um sentimento se torne uma explosão, para que a vida siga um rumo. Então que é difícil chegar nesses momentos e falar coisinhas boas. Coooorta! Vamos ser positivos, lindos e operantes? Quando na realidade uma águia parece puxar o bucho da gente pelo avesso?

Eu tenho 1.254.458.452 pensamentos por dia... e sei que 1.254.000.000 são os que passam descontrolados e sem freio... Tá bom, O SEGREDO é justamente pra isso... domar os pensamentos desembestados e despachá-los para o canto certo. Lá vai. Lá vai. Calma lá... Urrrgh!!! Vê só? Como é fácil? Nesses 3 minutos já consegui domar alguns... é só manter o ritmo, o curso... e...


(Bem, na verdade eu só queria mesmo era dizer que não estou triste não, quer dizer, estou um pouquinho, quem sabe, talvez... mas nem sei se atende por esse nome... estou mesmo é louco, muito louco, principalmente louco... Mas sempre cri que os limites da razão são subjetivos e que essas fases bobas passam por a gente assim, de supetão... e se vão tão misteriosamente quanto surgiram... Até parece, sim, na hora, que são uma eternidade... mas não... são um respirozinho de nada, um fuimmm... e se vão... Então que já tá quase indo, vejam bem, aliás quase foi... eu cá já tenho novamente os cabelos cortados, a barba feita, casa arrumada, leitura "quase" em ordem... enfim... E até aquele "pontapé inicial" para o qual eu tava tomando coragem saiu... Ufa! e o resto é consequência... é ou não é ou não é??? Eh!)

Olha pro céu

por Bethânia

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pr'aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo

Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava assim em festa
Porque era noite de São João

Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou meu coração

Olha pro céu, meu amor...

Olha pro céu, meu amor...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Como fazer um boquete!!!

Rola na boca miúda (entenda como quiser!), um certo manual de instruções para aqueles que querem usar a boca para fins estratégicos. Tudo bem que a coisa foi desenvolvida duma forma meio Marisa ("De mulher para mulher"), eu no meu caso teria alguns toques peculiares...

Mas como bom adorador de um boquete bem feito (Juro que uma Velvet Mouth deveria ser uma das sete maravilhas do mundo) acho digno e preparatório!!! Então, se você é um daqueles que se enrola todo no ato, se enrosca com os dentes, não sabe lambe ou chupa, se baba demais ou de menos, tem aquela célebre dúvida do "Cuspo ou engulo". Aproveite já os seis passos do sucesso e entre já para o Velvet Mouth Club!


Como fazer um boquete
Autor: Boqueteira Profissa
Categoria: Heterossexual

Vocês estão no maior amasso, loucos de tesão um pelo outro. Ele nem precisa pedir. Você sabe que ele quer sentir a maciez da sua boca, o carinho que só sua língua úmida e ágil pode proporcionar.

Um bom começo é colher com ponta da língua aquele caldinho que está escorrendo do orifício da uretra.

Isso... exatamente assim... colha a primeira gota... sinta e saboreie o gosto do seu homem.

Em seguida percorra com a língua toda a extensão do pau dele, de cima para baixo, de baixo para cima. Não se acanhe: mostre a língua, deixe o rastro da sua saliva na pele tesa.

A língua, além de indispensável, é bela. Ponha a sua para fora com naturalidade e deixe que ele esfregue a glande.

Uma das regiões mais sensíveis do pênis é o "freio", aquela prega que prende o prepúcio à parte posterior da glande. Não poupe carinhos alí. Lamba, vibre a ponta da língua, e receba em troca os gemidos de prazer dele.

2 Beije, beije muito. Mas faça isso de um jeito bem sensual, sacana, abusado. Nada de lábios contraídos. Deixe-os soltinhos, molinhos, dobrados para fora. Você vai ficar linda assim.

Beije a cabeça do pau... Beije a região do freio fazendo uma leve sucção e, ao mesmo tempo, movimentando a língua.

Agora, só de maldade, pare e fique apenas lambendo de leve a pontinha do pau. Faça isso olhando seu homem nos olhos. Deixe que ele veja em seu olhar o quanto você está gostando de chupá-lo.

3 A essa altura, ele já deve estar louco e você também não aguenta mais a vontade de abocanhar aquela tora dura e imensa que lateja em suas mãos. Então, sirva-se!

Observe as bochechas da moça na foto acima. Ao sugar o pênis dessa forma, sua boca se transforma numa espécie de tubo morno,macio e úmido. Chupe com vontade.

Faça o pau sair quase todo da sua boca...

... e torne a abocanhá-lo até onde você suportar.

Fique assim, chupando e fazendo o pênis entrar e sair da sua boca, imitando os movimentos de uma boa trepada.

Quer ver seu macho subir pelas paredes? Chupe a cabeça do pau e, ao mesmo tempo, toque uma punheta nele. Poucos homens resistem por muito tempo.

Continue mamando na cabecinha e, desta vez, fazendo movimentos circulares com a mão em torno do pênis, que veve estar bem meladinho de saliva.

4 Surpreenda seu homem. Faça coisas que a maioria não faz e torne-se uma chupadora inesquecível.

Por exemplo:

Coloque o pau dele na parte interna da bochecha e faça deslizar suavemente para dentro e para fora. A mucosa dessa região da boca é extremamente macia e a sensação é muito, muito gostosa.

A saliva, acredite, não é uma mera coadjuvante. Se você estiver curtindo de verdade, a chupada vai te deixar, literalmente, com a boca cheia d'água. Brinque com a saliva... deixe-a escorrer sobre o pau do cara e depois aproveite a melação para punhetá-lo.

Provoque-o! Tire o pênis da boca lentamente formando um fiapo de saliva entre a boca e o pau. Vocês estão por um fio. Não é uma delícia?

5 Técnicas avançadas, ou melhor, coisinhas que você deve fazer com extremo cuidado.

Acaricie o pau dele com os dentes. Mas faça isso delicadamente, arranhando de leve.

Os ovos são, com certeza, a região mais delicada do corpo masculino. Qualquer pancada, ou mesmo uma pressão mais forte, provoca uma dor insuportável. Portanto, peque leve! Coloque-os na boca mas não chupe com força. Apenas envolva-os com os lábios e use a língua.

Üma "garganta profunda" é garantia de sucesso mas vá com calma. Poucas mulheres conseguem engolir um pau de bom tamanho ( com mais de 18 cm, por exemplo).

Tente engolí-lo aos poucos. Vá forçando devagar até conhecer ser próprio limite. Ir além pode provocar ânsias de vômito, o que é desagradável.

Se você conseguir, irá propiciar um prazer indescritível a seu parceiro. Experimente, ao mesmo tempo, acariciar o pau com a língua. Se não conseguir, não se desespere. Um dia você chega lá.

6 Depois disso tudo, o gozo é inevitável.

Você gosta de engolir? Então, relaxe e receba o prêmio pelo seu desempenho na arte de enlouquecer seu homem com a boca, os lábios e a língua.

Se você não gosta, não precisa. Existem outras formas de curtir o gozo dele.

Só não cometa o pecado de sair correndo para cuspir. Como você se sentiria se o seu homem, depois de chupar sua xoxota, fosse coorendo ao banheiro lavar a boca e escovar os dentes?

Ao pressentir que seu parceiro está prestes a gozar, continue as carícias mas mantenha a boca aberta para que o esperma escorra. Espalhe o esperma por todo o pau e punhete bem devagar, até a última gota.

Outra alternativa é tirar de dentro da boca, sem parar contudo de beijar e lamber a borda da glande e o corpo do pênis, e deixar que ele goze sobre seu seus seios. Aproveite esse rico creme para uma massagem. Dizem que é ótimo para a pele.

E depois? Bem, relaxe, beije, namore e deixe que o seu homem, a essa altura feliz e satisfeito, retribua o prazer.

Uma abelha me contou...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Suspensão...

Um pouco sem vontade de escrever ultimamente. Creio que meus sentimentos devem estar escondidos pelos cantos. A essa hora estão todos ali, observando, quietos e curiosos, esperando pelo próximo passo, pelo próximo momento. Com olhinhos expremidos no vão da porta. Eu finjo que não sei onde estão, jogo o jogo deles. Mantenho-me, assim, em suspenso. Ansioso e inseguro, com um pouquinho de medo, talvez. Querendo de volta o útero, querendo a ausência das preocupações, querendo me abster dos quereres e viver assim, só do lucro. Há algum tempo que aprendi, conceitualmente, que não se deve esperar nada da vida. Só assim, dessa forma, era possível aproveitar bem dela. Afinal quando não se espera não há prejuízos, não há perdas, não há frustrações. A grande questão é que falar é uma coisa e fazer é outra. E quando eu viro as costas, lá estou novamente querendo e esperando e ardendo novamente em brasa. Fazer o que se tenho uma personalidade efervescente?

Então, enquanto os sentimentos não vem, e enquanto tudo é assim, suspenso, enquanto tudo são dúvidas... eu paro e peço e espero: Universo, Sr. da minha existência, Deus-Pai-Todo-Poderoso, Eparrei Yansã Minha Mãe, Oh Céus, alguma coisa aí de cima... coisinha qualquer que seja... qualquer um que me ouvir... me manda o tal do sinal, que preciso dele que só!!! Pois é, por fim!!!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Últimas palavras

É uma coisa louca como bastam algumas horas para que a vida da gente vire ao avesso, não é?

A questão é assim, tava tudo ali, lindo e seguro, tranquilo... eu na minha vidinha de sempre, vivendo um dia após o outro, sem grande alarde. Quando de repente, cabrum, lá vem a tempestade. Não, não é um mal momento. É apenas um momento de dúvidas e incertezas, um momento meio estranho e meio louco... quando as coisas parecem demandar uma certa pressa, uma solução, imediata, segura.

Enfim, levei o tal do pé! É bem verdade... qto a isso ok, fazer o que? O jeito é partir pra outra, ver o que vem... é meio difícil de entender a virada, só isso... Como pode alguém querer tanto algo e rejeitá-lo na semana seguinte... Mas enfim, tento entender, eu tb creio que os minutos às vezes carregam séculos... e o que é a cabeça da gente e suas neuroses... Take it easy! Pra que levar tudo tão a sério, não é? Eu tentei seguir o fluxo, entrei no jogo... e olha só a ironia... foi só eu me permitir, me entregar que a coisa virou e foi pro brejo... Enfim... anote a dica!

Por outro lado, o mocinho causou uma nova reviravolta na vida, sabe? Pelo menos na sexual, devo dizer... Sim, tem spoiler, se tiver alergia pare aqui! Mas é engraçado que agora tudo parece meio óbvio. Com o J., tudo parecia meio ao desespero, um roteirinho pré-estabelecido seguido a risca: Beijos, boquetes, penetrações, gozos e sono (Calma, isso é só um exagero da forma, eu sou de câncer pra ser tão frio desse jeito)... Mas dae que esse moço tinha uma coisa interessante... tinha um olhar sedutor, tinha uma boca irresistível, tinha os dentes mais lindos que já vi sorrindo pra mim... Ele me seduzia, me conduzia... e eu, inocente, me deixava levar... me deixava dominar com prazer... Transávamos por horas... não havia tempo nem pressa... havia a gente ali, querendo morar um no outro das formas mais variadas possíveis... só com as mãos o moço era capaz de me levar a loucura... e passamos dias mesmo sem gozar... contendo ao máximo o momento mágico. Era uma paixão declaradamente sexual, de pele! E ali eu podia ser eu mesmo, podia ousar... podia provocar e visitar todo o corpo dele sem pudor... Ali eu queria ele sem roupas, sem pudores, sem medos... Queria ser das suas mãos, da sua boca, do seu beijo... Queria ele pedindo por mim, queria penetrá-lo eternamente, sentir meu pau dentro dele, como o corpo inteiro, pulsando, querendo, gozando, gostando!!! Sempre me disseram que o sexo devia ser uma coisa egoísta. Hoje penso que não, não deve...

Vocês devem achar que eu tô na fossa... Ne me quitte pas! Ne me quitte pas! Ne me quitte pas!

Não é verdade. Fiquei triste sim... frustrado... como uma criança que tem seu pirulito roubado. Mas eu não sou de ficar lamentando a vida e tampouco tivemos tempo de criar aqueles vínculos que doem... Foi uma relação boa e gostosa! E só! E talvez eu esteja justamente contando tudo isso para lembrar e pontuar o que aprendi e o que vou levar de bom. Vou sentir saudade dos beijos e dos abraços, daquela certeza que eu tinha do moço estar na minha. Vou sim... Mas fazer o que?

Next lesson... next page!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Retomada

Netuno acaba de cruzar o meio do céu com certa nebulosidade, enquanto Plutão na Casa 8 diz que os relacionamento tendem a entrar em crise. Só pode! Afinal o que mais explicaria o fato de tanta confusão acontecer num só momento. O que?

Olha, a pessoa que vos escreve está munida da sua terceira Heineken - sobras da festa no apê - e uma certa falta de sanidade ou juízo. Tudo bem, afinal há rapadura de sobra na geladeira e biscoitos de polvilho para uma possível crise moral. O caos está instalado nesse corpo, mas o teclado continua no lugar... ou não... e impossibilitado de quebrar coisas que vou ter que limpar ou pagar depois, é bem melhor escrever... Prático, rápido e eficiente!!! Que o que?

Enfim, o fato é que sou um idiota... Todos somos uns idiotas em determinado momento... Um patinho que se deixou enganar... assim... sem mais nem menos... Strike! Ponto para os meninos...... droga!

Não há explicações racionais sobre o que se passa nesse momento. Talvez nem mesmo eu saiba explicar... Nem ninguém... é apenas aquela dorzinha aguda, triste, solitária de quem acaba de lembrar que o mundo é assim mesmo... E que ser egoísta não é um crime...

Enfim... estaca zero... retomada... revirada... meio... fim!!!

Confesso!!!

Nada mais sedutor, sexy, atraente e irresistível do que ver um homem chorando. Quando esse homem é o Tom Cruise, então? Uhhhhh.... Quase morro!!! Palavra!!!

(Bizarro? Eu?)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

What a day!!!

Quer me enlouquecer, me castigar, me torturar? Aí vai uma dica... é só vc "sumir" quando eu tentar falar contigo. Telefone ocupado, caixa postal, desligado, não atende... vale tudo... Me deixa insano, palavra!!!

***

Bem, eu tô numa espécie de confusão mental... E o pior é que estava achando (tolinho!) que ia me safar dela indo pra província. Quando na verdade uma boua parte da responsabilidade do causo está por lá. Nada feito, Frontal 1 serve pra essas coisas...

***

Em compensação eu estive com 3 amigos que valeram a pena estar. Todos civilizadamente separados e em programas do tipo "sem-muito-papo", sabe? Melhor assim, acredito!!!

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Mas eu juro por Deus que tô precisando de alguém assim "sou todo ouvidos". Cada vez mais me convenço de que essa coisa de encontrar alguém que fale-exatamente-aquilo-que-eu-PRECISO-ouvir é lenda. Na dúvida vai uma dica, apenas concorde. Com tudo. TU-DO! Entenderam?

***

Mas hoje não saí do sofá. Minha bunda está quadrada de assistir Ugly Betty, Esquadrão da Moda e S.O.S Babá... A vida podia ser só isso. Palavra!!!

***

Também teve um show da Celine Dion na HBO... AMO!!! E antes que digam qualquer coisa:
É brega, mas sou de câncer!!! Ai, falei!!!

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É doloroso, mas não consegui desejar "Feliz Dia dos Pais". Só mesmo o corpo presente... e nenhuma palavra a mais sobre isso...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Selinho!!!

Ganhei um selinho do Serginho (Vai Serginhoooo, vai Serginhoooo!!!) Tavares. Óia!!!
E nem é no melhorrrr sentido!!!

Serginho, obrigadíssimo querido! Adorei o selo e já coloquei ali do lado... Que isso sirva de exemplo para os outros, okey???

E como o selo tem suas regrinhas... eu vou indicar meus prediletos também aqui que merecem ganhar o selinho!!!

Então... the Oscar's go to: Marion, Dando a bunda pra bater, As Filhas do Dono, Verso e Reverso, Cara Normal, Passageiro, Sou pára-raio de doido...

Ah... e o prêmio surpresa vai para... Sannnnn Leeeeeeeeeee.... o moço que não se cansa da Guerra!!!

Claro que eu sei que isso É uma enrascada, que ficaram pra trás uns vários que vão me xingar depois, enfim... mas tá valendo... Tks Serginho!!!



Atualidades

Eu seeeei, eu seeeiiii... Tá meio às moscas isso aqui, bem sei... Mas é só uma fase, espero... Literalmente um excesso de vida própria. Chego até a desejar uns diazinhos assim de branco... sem medo, sem documento, sem compromisso... Esses dias tem sido repletos de gente, com tempo escasso, dias curtos, poucas palavras, enfim... dias bons, muito bons...

Tá certo, nem tudo é perfeito... dias dos Pais chegando e eu não tenho nenhuma empolgação para isso. O velho tem se comportado muito mal ultimamente, coisa feia, muito feia... Mas mesmo assim vou até lá, quem sabe no mínimo é uma oportunidade de dar uma fugidinha daqui, né? E depois eu conto...

E o moço dos meus olhos, oh céus! Sempre lindo, atencioso, querido... eu não esperava, palavra que não esperava. Nos conhecemos assim, de bobeira, milagres da hora da xêpa. Eram umas seis da manhã, minha camisa já tava meio amassada, desabotoada, as calças grudadas de suor, uma marguerita e algumas cervejas, cabelo em desalinho total. Indignidade pura. Mesmo assim o moço me olhou, me cobiçou, me tentou, até que não resisti a fisgada.

Nos falamos no dia seguinte, ficou um clima no ar, o moço descomplicou-se todo por minha causa, modéus! Tão rápido e certeiro. Da mesma forma que me conquistou, assim, sem mais... aquela boca, aqueles olhos, aqueles dentes... Eu quero sempre abocanhá-lo todo... Quero mais e mais... quero tudo! Ele não se faz de rogado, me domina, é dominado... me deseja e me seduz... com ele não há medo, não há pressa, não há perigo... só a saliva dele na minha boca, o cheiro de sua respiração, o seu olhar dengoso e menino... Meu menino!!! Só meu!!! Embora eu não acredite em posses... Com ele eu sou manhoso e me derreto nos seus braços, reclamo, e falo, e calo... Com ele eu sou só dele e pra ele. Somos presente!!! Coisa doida que só! Menino esperto, menino tinhoso, menino... Quem sou eu pra renegar?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Grandes Encontros!!!

Um dia meu pai me disse que eu dava mais valor aos amigos do que a família. Foi um exagero, é claro! Cada coisa em seu devido lugar. E, me reservo ao direito de repetir o clichê, amigos são os familiares que escolhemos pelo caminho.

Eu tenho poucos amigos, poucos e grandes... Amigos que fazem parte do meu dia-a-dia estando perto ou não. Amigos que fui conhecendo aqui e ali e acolá... amigos de amigos... amigos companheiros... amigos de palavras... E não acredite quando dizem que "quem se esconde atrás da net são solteirões feios, carentes e encalhados", é praticamente uma heresia (ou inveja, penso!).

Bem, acontece que nesses anos de blog eu fui conhecendo algumas pessoas. Pessoas que foram se tornando especiais com o tempo, com a convivência, mesmo tendo um rosto feito de pixels e dpis. Gente que foi se cruzando aqui e ali e acabou virando um núcleo. Daí que esse finde, coincidentemente, as pessoas acabaram se cruzando no mesmo lugar: Sampa.

Nem preciso dizer que foi um daqueles finais de semana que valem por uma vida inteira, né? Mas em resumo, pensem no primeiro encontro das Filhas do Dono, somado ao meu primeiro Open House, junto com o encontro do Vida Própria e a baladinha do Velvet Mouth Club. Pois é!




(Theodoro, o moço mais querido do Brasil!)



(Só as cachorras!!!)



(Parada do Orgulho Hétero + 1 Simpatizante)



(Velvet Mouth Club)



(Nóis é pobre, mas é limpinho, né mãe?)