quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Tentação
Por que me tentas, demônio? Por que?
Lançando esses olhos apertados, essa boca úmida, esse cheiro de amor.
Escorre pelos meus dedos longos, pelo meu colo quente.
Sempre que me rendo a tocá-lo...
Ah menino, faz isso não!
Não te disseram que é feio?
E vc, alheio, sempre soube e concordou?
Mas como, sendo assim, mantém esse mesmo olhar ingênuo
Esse sabor inocente no teu caminhar sereno.
Como???
Essas palavras a procurar pelas minhas
Um contornar de versos, de prosa, de rimas...
Um bailar doce e sensual de objetos e sujeitos
Esses que não se cruzam
Não se dizem
Não se conhecem
E mesmo assim, como se seduzidos um pelo outro
Irresistivelmente resignados a essa dança eterna
Doce e monótona
Esse adivinhar de coisas, esse desejar constante
Esse querer sem fim
Ah, menino!!!
Não obstante, ainda assim hei de te condenar
E se o Universo, redentor dos meus sonhos
Cumpridor de promessas, realizador de desejos
Se este mesmo Universo assim não conspirar
E se puser a protegê-lo das penas a que hei de te dar
Dizê-lo hei teu cúmplice.
Reservarei o cárcere.
E a ambos irei me negar.
Lançando esses olhos apertados, essa boca úmida, esse cheiro de amor.
Escorre pelos meus dedos longos, pelo meu colo quente.
Sempre que me rendo a tocá-lo...
Ah menino, faz isso não!
Não te disseram que é feio?
E vc, alheio, sempre soube e concordou?
Mas como, sendo assim, mantém esse mesmo olhar ingênuo
Esse sabor inocente no teu caminhar sereno.
Como???
Essas palavras a procurar pelas minhas
Um contornar de versos, de prosa, de rimas...
Um bailar doce e sensual de objetos e sujeitos
Esses que não se cruzam
Não se dizem
Não se conhecem
E mesmo assim, como se seduzidos um pelo outro
Irresistivelmente resignados a essa dança eterna
Doce e monótona
Esse adivinhar de coisas, esse desejar constante
Esse querer sem fim
Ah, menino!!!
Não obstante, ainda assim hei de te condenar
E se o Universo, redentor dos meus sonhos
Cumpridor de promessas, realizador de desejos
Se este mesmo Universo assim não conspirar
E se puser a protegê-lo das penas a que hei de te dar
Dizê-lo hei teu cúmplice.
Reservarei o cárcere.
E a ambos irei me negar.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Ah o amor!!!
Um amor de manhã.
Um amor de tarde.
Um amor de noite.
Ah! O amor de todas suas maneiras!!!
Um amor de tarde.
Um amor de noite.
Ah! O amor de todas suas maneiras!!!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Abaixo à crítica!!!
Abaixo aos famigerados, sequelados e incansáveis críticos. Abaixo às maledicências - reprodução desvirtuada de almas enfermas. Abaixo ao desamor e à falta de compaixão. Como pode o mundo orgulhar-se de levar abaixo qualquer iniciativa, de esgotar-se ferozmente em alimentar uma competição ilusória e sem destino certo. Afinal, qual seu ganho? Qual o valor da vitória, quando o preço disso é o desconforto, o impedimento e o desânimo alheio?
Por vezes, cheguei a acreditar que o "encontrar defeitos" fosse em si uma qualidade. Um olhar evoluído e distanciado sobre a realidade do mundo. Um treino cotidiano com objetivo de despertar uma sensibilidade aguçada para farejar equívocos. Valor tão reconhecido aos músicos, contadores, teatrólogos, consultores e analistas. Afinal quanto maior o profissionalismo, maiores as possibilidades e soluções para cada caso.
Não é assim na vida real. Aqui, na real existência, nos encontros e desencontros do dia-a-dia, a crítica se embaraça com valores morais e espirituais, distorcendo o respeito e a compaixão pelo outro em um misto de inveja e maldade gratuitos e equivocados. Nesse ponto, as palavras criam verdadeiro poder e o que antes era virtude torna-se um balde de água fria para disseminar as tentativas alheias. Ou você realmente acha prazeroso o nariz enrugado de um reclamão disposto a falar mal de seus intentos?
Quantos elogios você deu para cada crítica que cometeu? Quanta energia positiva dispendeu a alguém que inocentemente desejou compartilhar contigo uma boa idéia. Se esta deu ou dará cabo de seu objetivo, já não nos compete julgar. Isso é aprendizado alheio. Tentativa e erro. Tentativa e erro. Tentativa e acerto. Assim é a matemática da inovação.
A nós cabe apenas torcer, desejar e dispender energias positivas em retribuição ao que recebemos. A nós cabe apenas ver o que há de Verdade no outro, o que há de belo, o que há de louvável. O mundo está cheio de boas intenções. Vc está preparado para vê-las? Ou prefere antes acreditar que qualquer atitude alheia já é por princípio má ou ruim?
Se vc tem uma forma melhor de fazer, certamente chegará sua vez de ensinar. Mas não caia no egoísmo de acreditar que a sua versão é sempre a melhor para todos os fatos. Na dúvida, ou na impossibilidade de incentivar alguém, cale-se. Afinal se não pode mandar boas energias, conter as energias negativas que vc poderia evitar já é um grande progresso.
Afinal é tanta assim sua certeza de fazer melhor?
Por vezes, cheguei a acreditar que o "encontrar defeitos" fosse em si uma qualidade. Um olhar evoluído e distanciado sobre a realidade do mundo. Um treino cotidiano com objetivo de despertar uma sensibilidade aguçada para farejar equívocos. Valor tão reconhecido aos músicos, contadores, teatrólogos, consultores e analistas. Afinal quanto maior o profissionalismo, maiores as possibilidades e soluções para cada caso.
Não é assim na vida real. Aqui, na real existência, nos encontros e desencontros do dia-a-dia, a crítica se embaraça com valores morais e espirituais, distorcendo o respeito e a compaixão pelo outro em um misto de inveja e maldade gratuitos e equivocados. Nesse ponto, as palavras criam verdadeiro poder e o que antes era virtude torna-se um balde de água fria para disseminar as tentativas alheias. Ou você realmente acha prazeroso o nariz enrugado de um reclamão disposto a falar mal de seus intentos?
Quantos elogios você deu para cada crítica que cometeu? Quanta energia positiva dispendeu a alguém que inocentemente desejou compartilhar contigo uma boa idéia. Se esta deu ou dará cabo de seu objetivo, já não nos compete julgar. Isso é aprendizado alheio. Tentativa e erro. Tentativa e erro. Tentativa e acerto. Assim é a matemática da inovação.
A nós cabe apenas torcer, desejar e dispender energias positivas em retribuição ao que recebemos. A nós cabe apenas ver o que há de Verdade no outro, o que há de belo, o que há de louvável. O mundo está cheio de boas intenções. Vc está preparado para vê-las? Ou prefere antes acreditar que qualquer atitude alheia já é por princípio má ou ruim?
Se vc tem uma forma melhor de fazer, certamente chegará sua vez de ensinar. Mas não caia no egoísmo de acreditar que a sua versão é sempre a melhor para todos os fatos. Na dúvida, ou na impossibilidade de incentivar alguém, cale-se. Afinal se não pode mandar boas energias, conter as energias negativas que vc poderia evitar já é um grande progresso.
Afinal é tanta assim sua certeza de fazer melhor?
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Construção...
Porque não vivemos de cartas marcadas e nem temos um jogo certo. Porque certas certezas são incertas até que se prove o contrário. Porque nós somos sinceros até quando não há como provar-se. Porque somos fiéis às nossas filosofias (emaranhado de linhas contínuas que nos unem a alma e o espírito). Porque somos fortes e invencíveis, embora o mundo viva tentando nos enganar. Porque somos em trânsito, em movimento, em construção...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Como é bom ser o gato!
Como é boa a vida do gato, né? Vc acorda, se espreguiça e lá está seu pratinho posto. Um golinho d'água pra matar a sede. Dormiu bem? Como não? Eu sou tão molinho que todo meu corpo se ajusta à caminha de forma mais que perfeita. 100% de mim está ali, pesando integralmente no chão, de forma que se eu fechar os olhinhos eu quase sentiria poder voar. Por isso mesmo dá aquela preguiça vez em quando, os olhinhos vão fechando, meu corpinho relaxando. Mal sabem eles, mas aprendi a meditar desde cedo. É isso que faço qdo paro no meu tapetinho, no umbral da porta, e fico olhando pra fora, me fingindo de decoração. Eu sou assim uma obra de arte, tenho movimentos elegantes e minha única obrigação é "espalhar a beleza por onde eu passar". O que não é lá muito difícil! No final do dia, lá está minha mãe mais querida do mundo pra me encher de beijos, coçar minha barriga, me dar apertos e dengos. E cof! cof! cof! uma bola de pêlos. É o que temos, fazer o que? Vida de dengos e naninha, essa é a minha! É ou não é muito bom ser o gato?
Espanando a poeira
O mundo deu tantas voltas que me deixou tonto. Girou, girou, girou... e nesse chacoalhão todo as peças se reviraram de tantas maneiras que já me parece quase irreconhecível imaginar como foram a princípio. Um ano = 365 dias. Um dia = 24 horas. Uma hora = 60 minutos. Um minuto = 60 segundos. Um segundo = décimos, centésimos, milésimos de segundo que vendo assim, dessa maneira, quase poderia dizer que seriam algo como o infinito. Tenho pensado muito nele, no finito, no infinito, no material e no imaterial. Um ano carrega muitas mudanças, mas tem meses ou semestres querendo carregar toda a mudança em si só. Foi assim nos últimos. Tudo começou com um ponto de interrogação e se tornou um complexo de estudos, dedicação e aprendizado que me parece estar apenas recomeçando. As respostas vieram e toda a necessidade tomou subitamente corpo e forma. E eu me sinto assim... feliz... em paz. Pois sei exatamente pra onde ir!!!
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