Travei na Bridget! É que fiquei tão chocado com a traição do Daniel Cleaver (não que eu já não soubesse, afinal vi o filme), mas tão chocado que fechei o livro no momento exato e não abri mais! Sem fôlego! Eu sei que isso cria um sério problema que é esse momento ficar em suspenso e a coisa não andar pra trás nem pra frente... mas é final de semana, não existem expectativas além de vencer o frio e a chuva com muito chá, pipocas e meias e... enfim, é isso! Deixa pra depois!!! Tô de folga!!!
A psico pediu para eu fazer uma análise a respeito desse ano de terapia, o que evoluiu, o que não evoluiu e o que eu senti para mais e para menos. Difícil pensar nisso, viu? Mas vamos tentar:
1 - Estima. Acho que estou bem mais seguro sim. Isso é fato! A bem da verdade antes desse período eu andava surtando bem mais. Não que isso não aconteça, mas creio que estou no processo de zerar expectativas, viver mais leve e me tornar um zen budista neo liberal que consegue pronunciar o Om atrás dos dentes e me concentrar na minha respiração esquecendo do mundo a volta. Verdade!
2 - Campo amoroso. Bem, eu ia dizer "a mesma merda de sempre", mas melhor dizer, de volta ao ponto zero... Nem é, porque na verdade eu já estava casado qdo comecei o tratamento, que por um longo período foi praticamente me convencer de que o Jota não era pra mim. E não era. Isso eu sempre soube... Mas enfim, todo um processo irracional, financeiro e fisiológico. Evoluí 7. Solteiro again, pelo menos agora eu não tenho tanto receio em ficar sozinho, em dispensar alguém que não tem nada a ver comigo, não fico mais tentando agradar todo mundo, estou tentando racionalizar menos as coisas e "deixar fluir". Inspira. Om Namah Shivaya. Expira... É por ae...
3 - Profissional. Ainda me sinto um pouco perdido, eu faço o que gosto, me sinto bem e feliz onde trabalho, mas sei que logo logo um certo vazio vai se alastrar solicitando novos desafios. Eu tenho essa coisa de precisar me sentir útil e caminhando para um destino estrelado, rico e feliz... o que adianta ficar no mesmo lugar? Mas a esperança é a última que morre!!!
4 - Financeiro. Tá phoda. Sinto saudades de morar com meus pais no quesito "não pagar aluguel", fico invejando um pouquinho as pessoas que tem certa estabilidade, são bem nascidas ou tem um guarda-roupas cheio. Eu sei que tenho que mudar esse meu pensamento para: "Vou aumentar meu salário e ganhar mais do que gasto" (coisa dO Segredo), mas na prática isso é phoda, bem phoda, phoda bagarai.
(Acho que é isso por hoje, quem sabe amanhã venham mais coisas!)
OBS.: Acho impressionante como se dá pra resumir a vida da gente num post. IIImpressionante!!!
domingo, 1 de junho de 2008
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2 comentários:
Então, sabe o que acho mais impressionante? A mé-tri-ca, a organização (bem desorganizada), o cronograma, a partitura que "mentalmente" está toda definida(barra)decidida, mas que (tenho certeza) interiormente está toda bagunçada. Lembra do Gusgo Leonardo, o meu personagem? Vc me lembra muito ele. Tenta racionalizar tudo mi-li-me-tri-ca-men-te e vai enlouquecendo, e assim deixa de viver o que pode acontecer de sopetão, por acaso e tal. Mas Gusgo tem apenas 7 anos, e vc... (rs) Não que o fato de ficar pensando mi-li-me-tri-ca-men-te seja ruim. Nem sei se é, na verdade, mas o fato de organizar o seu escritório, as prateleiras pode ter muito a ver com a sua desorganização interna. Eu estudei muito isso quando estava montando o Chuva de Pensamento. "Eu me organizo por fora para me sentir organizado por dentro". O fato é que eu vou morrer isistindo no fato de que é necessário "deixar a vida me levar, vida leva eu", manja? Claro, com rumos, objetivos, metas a serem alcançadas, mas sem pensar demais, sem racionalizar demais, porque quando se racionaliza demais, a gente começa a tentar prever o futuro, daí é PHODA com PH mesmo.
Legal, é bom para e fazer uma auto-análise de vez em qdo.
Nem sei se isso te ajudou, mas pelo menos vc optou pela simplicidade, e isso é um grande começo.
Saludos!
Ah, aquela de Tio Tigrinho foi PHODA... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Bjs!
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