quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fui descendo a serra...

em direção à cidade maravilhosa. Foi lá que aconteceu o Carnaval. E enquanto eu não conhecer a Bahia ou outra cidade, lá é onde o Carnaval mora com toda a propriedade. Então que, convidado por um amigo, acabei pegando a carona feliz da vida para passar mais uns dias por lá!

O Carnaval foi bom e confuso. Sei lá se alguma nova conjunção astrológica ou apenas os destemperamentos da vida em grupo. Mas é que sempre sentia todos querendo ir além, mas um braço invisível nos segurando. Teve DR alheia, teve DR em grupo, mas também teve aquela batucada que faz qualquer um esquecer da tristeza e a melancolia.

Revi aqueles todos que eu quero bem, ou pelo menos uma boa parte. Fico sempre impressionado com a facilidade da vida por lá. Os caminhos são rápidos e as pessoas disponíveis, e então tudo sempre vai acabando no mesmo lugar.

Também reencontrei aquele "amorZINHO" do Reveillón. Passamos juntos o dia todo em blocos e blocos pela cidade. E, sem sinalizações, resolvi fugir daquele rumo. Ele, todo assustado, me interrogou. "Como assim? Vai por que?". "Eu vou. Simples assim". Quando na verdade poderia ter dito. "Agora não, já passou da hora!". Ou pensa que é só chegar e ir levando. No mínimo tenta me seduzir, tenta me conquistar. Que o presente será em dobro.

Não, não estou pra brincadeiras. Pelo contrário, ainda tenho um mínimo de dignidade nessa vida. O amor se foi, e eu tb... em busca de outro rumo. Ultimamente tô assim. Nem aberto, nem fechado. No meio termo, à espera de tudo. Carregando uma ansiedade mínima por olhos que cruzem os meus. Que eles sejam ternos e doces, e não carreguem muitos mistérios. Que simplesmente me olhem e identifiquem aquilo que realmente sou.

A um tempo que deixei de ser qualquer coisa aos olhos dos outros. Que deixei de cultivar as loucuras ou alimentar os devaneios. Não sou louco como pareço, não sou inocente como digo, não sou devasso como quero. Sou simplesmente eu, assim, no meio termo de tudo. Não quero luxo, não quero lixo, quero apenas liberdade e compreensão. Porque sou de uma geração avessa a tudo. Uma geração que não se deslumbra pelo encantamento, e que também não aceita o senso comum. O que buscamos só Deus sabe! E nós, em algum momento de plenitude.

Enquanto isso, seguimos buscando pelo caminho e ouvimos a voz do coração. Negamos o óbvio e andamos no escuro. Convivemos de perto com a solidão. Ingrato e imprevisível o nosso futuro. Mas certo, e nosso... com exatidão!

PS.: Sim, eu vi o Deto... o mais incrível, gostoso, lindo e miguxo da wonderfull city... E o Thi que desceu a serra tb... pra me ver... uma honraria que merece todo o crédito nessa blogosfera. Amo-lhos!!!

5 comentários:

' Dєto disse...

como assim você não fez nenhum comentário a minha pessoa, amigo?!

FOXX disse...

não me pareceu tão aberto assim não

Rafa disse...

Lindo, lindo texto. parabéns. Me identifiquei muito. Bj

Demian disse...

Deto: Claro que fiz... tá logo ali, Deto, ali embaixo. Tá vendo não? Já te falei pra não se esquecer dos óculos...

FOXX: É, vai ver é tudo mentira... acho que não tem nada aberto mesmo não... Ai ai!

Rafael: Obrigado querido. Identificação é coisa rara nessa vida!!! Tks!!!

André Mans disse...

http://andremans.blogspot.com/2009/03/mais-selinho.html
tá selado
tá selado

e eu queria ter ido pro Rio
;(

bjo meu
selo meu