em direção à cidade maravilhosa. Foi lá que aconteceu o Carnaval. E enquanto eu não conhecer a Bahia ou outra cidade, lá é onde o Carnaval mora com toda a propriedade. Então que, convidado por um amigo, acabei pegando a carona feliz da vida para passar mais uns dias por lá!
O Carnaval foi bom e confuso. Sei lá se alguma nova conjunção astrológica ou apenas os destemperamentos da vida em grupo. Mas é que sempre sentia todos querendo ir além, mas um braço invisível nos segurando. Teve DR alheia, teve DR em grupo, mas também teve aquela batucada que faz qualquer um esquecer da tristeza e a melancolia.
Revi aqueles todos que eu quero bem, ou pelo menos uma boa parte. Fico sempre impressionado com a facilidade da vida por lá. Os caminhos são rápidos e as pessoas disponíveis, e então tudo sempre vai acabando no mesmo lugar.
Também reencontrei aquele "amorZINHO" do Reveillón. Passamos juntos o dia todo em blocos e blocos pela cidade. E, sem sinalizações, resolvi fugir daquele rumo. Ele, todo assustado, me interrogou. "Como assim? Vai por que?". "Eu vou. Simples assim". Quando na verdade poderia ter dito. "Agora não, já passou da hora!". Ou pensa que é só chegar e ir levando. No mínimo tenta me seduzir, tenta me conquistar. Que o presente será em dobro.
Não, não estou pra brincadeiras. Pelo contrário, ainda tenho um mínimo de dignidade nessa vida. O amor se foi, e eu tb... em busca de outro rumo. Ultimamente tô assim. Nem aberto, nem fechado. No meio termo, à espera de tudo. Carregando uma ansiedade mínima por olhos que cruzem os meus. Que eles sejam ternos e doces, e não carreguem muitos mistérios. Que simplesmente me olhem e identifiquem aquilo que realmente sou.
A um tempo que deixei de ser qualquer coisa aos olhos dos outros. Que deixei de cultivar as loucuras ou alimentar os devaneios. Não sou louco como pareço, não sou inocente como digo, não sou devasso como quero. Sou simplesmente eu, assim, no meio termo de tudo. Não quero luxo, não quero lixo, quero apenas liberdade e compreensão. Porque sou de uma geração avessa a tudo. Uma geração que não se deslumbra pelo encantamento, e que também não aceita o senso comum. O que buscamos só Deus sabe! E nós, em algum momento de plenitude.
Enquanto isso, seguimos buscando pelo caminho e ouvimos a voz do coração. Negamos o óbvio e andamos no escuro. Convivemos de perto com a solidão. Ingrato e imprevisível o nosso futuro. Mas certo, e nosso... com exatidão!
PS.: Sim, eu vi o Deto... o mais incrível, gostoso, lindo e miguxo da wonderfull city... E o Thi que desceu a serra tb... pra me ver... uma honraria que merece todo o crédito nessa blogosfera. Amo-lhos!!!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Looooooosho, Poder e Glória...
Sim, eu fui no Baile da VOGUE. Aquele tal que, dizem, é "o mais cobiçado do ano". E é! Eu que participei do cerimonial posso afirmar... Zilhões de pessoas querendo ser nossas amigas, casos e casos na recepção, mentirinhas, falsificações, vale tu-do! Mas, já que Deus não é bom, mas ótimo. Me deu algumas vantagens... por exemplo a de ficar frente a frente com um dos mais charmosos: Sérgio Marone. Juro que tremi as pernas...
(Tá certo, é preciso fazer inveja! Mas por outro lado a coisa é assim bem diferente da telinha. Tem o glamour, a badalação, mas por outro lado tudo parece tão fake a certos momentos que uma festinha badalada em minha casinha com aqueles que amo parece chegar a certo nível! Juro!)
Mas já que a propaganda é a alma do negócio, vamos lá! Sim, tava tudo lindo, incrível, deslumbrante... As caprichosas não fizeram por menos e se apresentaram com gosto (coisa que vcs podem ver nos sites por ae). Eu posso dizer que virei fã da Banda Moinho e sua Emanuele Araújo. A moça é pequerrucha, mas causa!
Em compensação, a nada pequerrucha Marisa Orth cada vez mais perde seu encanto. Sabe aquele tipo de gente que quase te derruba na pista com seu nariz empinado e sem olhar pra trás? Uma desculpinha vai bem, obrigado! E as tão famosas pernas já não são mais as mesmas, apesar da propaganda! :-p
No dia seguinte, MORRAM, teve outra festa irada e... mais em casa por assim dizer. É que lá eu já conhecia mais gente, tava mais a vontade, não tinha chefa ao lado e pude causar loucamente. Foram cerca de 8 Red Labels com maracujá que eram simplesmente espetaculares. Nova descoberta do verão! Por lá rolou um show íntimozinho do Paulo Ricardo que tá na lista dos Deuses que não perdem a majestade! Cada vez mais tenho certeza que o lugar dele é comigo. Tipo assim, impressão, sabe?
Então, de repente, para inveja de algumas amigas orkuteiras e viciadas em BBB. Sim, eu estive ao lado do Leo, aquele do quarto branco. E a Michele tava junto, que se mostrou bem mais simpática. Até batemos um papinho.
De resto as amigas e amigos trataram de fazer a festa ótima! Saí de lá às 6h30 já no piloto automático. Mas é que a Morgana sempre sabe o caminho de casa! O taxista também! Ufa!
E tá aberto o carnaval... agora é esperar o efetivo, que começa à partir de amanhã quando desço. Adivinhem pra onde? Fazer o que, se lá está meu coração... Não o amoroso que este já nem sei se existe de tão escondido que ficou, mas o outro... o oficial... o de saber-se parte dessa terra!
Enquanto isso, surpresinha pra vocês. Mas é que ficou tão incrível que não tem como não mostrar! Tô gatinho, falae? Alguém se habilita???
Mas só depois do carnaval... por favor... que sou filho de Deus e ele é comigo... E gol no final do segundo tempo só tem emoção no futebol.
Por isso, vou levando o samba pra mãe de santo rezar, que contra o mau olhado eu carrego o meu patuá. Quem vem comigo???
(Tá certo, é preciso fazer inveja! Mas por outro lado a coisa é assim bem diferente da telinha. Tem o glamour, a badalação, mas por outro lado tudo parece tão fake a certos momentos que uma festinha badalada em minha casinha com aqueles que amo parece chegar a certo nível! Juro!)
Mas já que a propaganda é a alma do negócio, vamos lá! Sim, tava tudo lindo, incrível, deslumbrante... As caprichosas não fizeram por menos e se apresentaram com gosto (coisa que vcs podem ver nos sites por ae). Eu posso dizer que virei fã da Banda Moinho e sua Emanuele Araújo. A moça é pequerrucha, mas causa!
Em compensação, a nada pequerrucha Marisa Orth cada vez mais perde seu encanto. Sabe aquele tipo de gente que quase te derruba na pista com seu nariz empinado e sem olhar pra trás? Uma desculpinha vai bem, obrigado! E as tão famosas pernas já não são mais as mesmas, apesar da propaganda! :-p
No dia seguinte, MORRAM, teve outra festa irada e... mais em casa por assim dizer. É que lá eu já conhecia mais gente, tava mais a vontade, não tinha chefa ao lado e pude causar loucamente. Foram cerca de 8 Red Labels com maracujá que eram simplesmente espetaculares. Nova descoberta do verão! Por lá rolou um show íntimozinho do Paulo Ricardo que tá na lista dos Deuses que não perdem a majestade! Cada vez mais tenho certeza que o lugar dele é comigo. Tipo assim, impressão, sabe?
Então, de repente, para inveja de algumas amigas orkuteiras e viciadas em BBB. Sim, eu estive ao lado do Leo, aquele do quarto branco. E a Michele tava junto, que se mostrou bem mais simpática. Até batemos um papinho.
De resto as amigas e amigos trataram de fazer a festa ótima! Saí de lá às 6h30 já no piloto automático. Mas é que a Morgana sempre sabe o caminho de casa! O taxista também! Ufa!
E tá aberto o carnaval... agora é esperar o efetivo, que começa à partir de amanhã quando desço. Adivinhem pra onde? Fazer o que, se lá está meu coração... Não o amoroso que este já nem sei se existe de tão escondido que ficou, mas o outro... o oficial... o de saber-se parte dessa terra!
Enquanto isso, surpresinha pra vocês. Mas é que ficou tão incrível que não tem como não mostrar! Tô gatinho, falae? Alguém se habilita???
Mas só depois do carnaval... por favor... que sou filho de Deus e ele é comigo... E gol no final do segundo tempo só tem emoção no futebol.
Por isso, vou levando o samba pra mãe de santo rezar, que contra o mau olhado eu carrego o meu patuá. Quem vem comigo???
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Sobre o caos...
Uma vez eu li que "a liberdade absoluta é um privilégio daqueles que não tem mais nada a perder na vida". A coisa me deixou encucado, pois não é que tem razão? É que com o tempo a gente vai virando um caramujo, carregando uma coisinha aqui, outra ali, e quando vemos existe uma concha em nossas costas que parece do tamanho do mundo. Coisas que são bobas, pequenas, simples, mas nossas, sabe? Bem nossas... e então a gente vai perdendo a tal liberdade, vai se acostumando a viver assim, com a concha nas costas e passos mais curtos.
Logo que cheguei a São Paulo, eu não tinha muita bagagem na minha concha. Tinha algumas coisas ali, umas roupas aqui, e assim fui vivendo por um tempo. Depois, veio a casinha que é essa das paredes brancas que eu amo tanto. E ela me amou também, aos poucos fui pondo um pouco de mim nela e eu passei a ser um pouco dela também. Então veia a hora de compartilhá-la, de dividí-la, de apresentá-la... e juntos, todos, fomos indo até então...
Ainda quero viver mais um tempo nessa histórinha, embora ainda queira uma que me tenha completamente como dono. Mas nem é isso que me preocupa... é, sim, essa reviravolta toda, essa confusão... Esse dinheiro suado, essa vida sem tempo. É preciso muita braçada pra navegar nesse mar que virou o mercado todo. E eu, com meus botões, preciso remar mais que os outros se quiser continuar remando.
Não que eu seja dado ao desânimo ou ao pessimismo. Isso nunca. Semana passada mesmo eu pedi uma resposta e ela veio na lata. "Bora pra luta". E eu fechei o bico reclamão na hora e parti pro ataque. Mas essa é uma luta diária e constante, sem hora pra acabar... Mas no meio da tempestade, quem é que pode prever o fim?
Seja como for, seja o que for, ele será... e a casinha branca, e o caramujo aqui continuaremos todos seguindo o fluxo desordenado que insiste em negar previsões. Afinal tudo é ao seu tempo certo, e na sua forma exata... "Porque tudo é como é, e assim é que é... e eu vejo, e nem agradeço, pra não parecer que penso nisso..."
* Eu queria fazer um agradecimento especial, sabe? Momento Roberto Carlos total! Queria agradecer à todos esses mais de 50 visitantes diários anônimos que vem aqui todos os dias. Fico sempre impressionado de ser tão lido! E curioso bagarai de imaginar quem é vc aí do outro lado da tela... o que faz, o que pensa, o que gosta, por onde anda... E olha que os Despautérios aqui nem são lá grandes coisas, hein?! E queria agradecer também, aos não tão anônimos assim... Vocês mesmo que vem aqui sempre, ou só de vez em quando... pra deixar sua opinião, seu recadeeeenho, seja lá qual for - como diz o ditado: "faça um blogueiro feliz. Comente!" - mesmo que depois me odeiem, me xinguem ou digam o caralho a quatro, afinal, eu mereço, reconheço, e não se fala mais nisso. Não tenho conseguido visitar, ler ou comentar quase ninguém... Fato!!! I'm so sorry, dears todos...
Por isso, queridos todos, obrigadenho aqui... de coração!!! Viu???
Logo que cheguei a São Paulo, eu não tinha muita bagagem na minha concha. Tinha algumas coisas ali, umas roupas aqui, e assim fui vivendo por um tempo. Depois, veio a casinha que é essa das paredes brancas que eu amo tanto. E ela me amou também, aos poucos fui pondo um pouco de mim nela e eu passei a ser um pouco dela também. Então veia a hora de compartilhá-la, de dividí-la, de apresentá-la... e juntos, todos, fomos indo até então...
Ainda quero viver mais um tempo nessa histórinha, embora ainda queira uma que me tenha completamente como dono. Mas nem é isso que me preocupa... é, sim, essa reviravolta toda, essa confusão... Esse dinheiro suado, essa vida sem tempo. É preciso muita braçada pra navegar nesse mar que virou o mercado todo. E eu, com meus botões, preciso remar mais que os outros se quiser continuar remando.
Não que eu seja dado ao desânimo ou ao pessimismo. Isso nunca. Semana passada mesmo eu pedi uma resposta e ela veio na lata. "Bora pra luta". E eu fechei o bico reclamão na hora e parti pro ataque. Mas essa é uma luta diária e constante, sem hora pra acabar... Mas no meio da tempestade, quem é que pode prever o fim?
Seja como for, seja o que for, ele será... e a casinha branca, e o caramujo aqui continuaremos todos seguindo o fluxo desordenado que insiste em negar previsões. Afinal tudo é ao seu tempo certo, e na sua forma exata... "Porque tudo é como é, e assim é que é... e eu vejo, e nem agradeço, pra não parecer que penso nisso..."
* Eu queria fazer um agradecimento especial, sabe? Momento Roberto Carlos total! Queria agradecer à todos esses mais de 50 visitantes diários anônimos que vem aqui todos os dias. Fico sempre impressionado de ser tão lido! E curioso bagarai de imaginar quem é vc aí do outro lado da tela... o que faz, o que pensa, o que gosta, por onde anda... E olha que os Despautérios aqui nem são lá grandes coisas, hein?! E queria agradecer também, aos não tão anônimos assim... Vocês mesmo que vem aqui sempre, ou só de vez em quando... pra deixar sua opinião, seu recadeeeenho, seja lá qual for - como diz o ditado: "faça um blogueiro feliz. Comente!" - mesmo que depois me odeiem, me xinguem ou digam o caralho a quatro, afinal, eu mereço, reconheço, e não se fala mais nisso. Não tenho conseguido visitar, ler ou comentar quase ninguém... Fato!!! I'm so sorry, dears todos...
Por isso, queridos todos, obrigadenho aqui... de coração!!! Viu???
Ótimas...
Santo Agostinho disse: 'Deus, me faça virtuoso - mas não agora'.
Um adágio brasileiro que precedeu o Brasil. Deus, nos faça virtuosos - depois que nosso grupo também passar pelo governo, depois de juntarmos um patrimoniozinho, depois do carnaval. Deus, nos faça castos - amanhã de manhã.
Veríssimo
Um adágio brasileiro que precedeu o Brasil. Deus, nos faça virtuosos - depois que nosso grupo também passar pelo governo, depois de juntarmos um patrimoniozinho, depois do carnaval. Deus, nos faça castos - amanhã de manhã.
Veríssimo
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Straight to the point...
Desde sempre foi uma luta inglória na vida a tal coisa do "mostrar seu valor", sabe? Sempre uma batalha chata, confusa e cansativa estabelecer o meu lugar nesse mundo. Nada foi fácil, posso dizer. Vez em quando, cansado de tudo, dava vontade de ficar assim, imerso e introspectivo, tentando recuperar as energias pra poder começar de novo. E lá vinha mais um dia de lutas e contradições.
Fato é que cresci enfrentando tudo isso. Subjugado pelos meus pais durante a infância, zombado pelos aborrecentes na aborrecência, desvalorizado por amigos na juventude e, agora, pressionado pelas atribulações profissionais na fase adulta. Será que não tem folga?
Pois bem, aprender a me posicionar foi uma lição difícil e longa, mas ainda hoje é preciso workshop e atualização, sabe? Esses tem sido dias bons, mas difíceis... as oportunidades vieram acompanhadas de um enorme peso nas costas. E é preciso encarar os desafios com exatidão. Há meses que a psico me pergunta: "E os outros fatores?"... Eles estão lá, eles acontecem, mas nada que mereça tanta dedicação por esses dias...
Eu sei que vou vencer de novo, porque não sou dado à derrota... e nesse caminho de pedra, a gente aprende exatamente o quanto a gente vale. Esses dias mesmo numa cena absurda e incrível de "Shortbus" (assistam). Um ex-michê disse que, na prostituição, tinha uma coisa que ele valorizava muito: a realidade. Ali ele sabia exatamente quanto é que ele valia. Foi quando a menina ao lado perguntou: "Quanto foi o maior valor que vc ganhou em um programa?" E ele: "$389"... Ela então tirou uma foto do moço na polaróide, pegou uma caneta e anotou na foto: "$389 =>".
Quando ele viu a foto e a anotação, começou a chorar de imediato. Era o quanto ele valia nessa vida. E valia o máximo que já pode conquistar. Também chorei quando vi a cena... Afinal todos nós valemos o máximo que já conquistamos. E não me refiro à quantidade ou o material.
Dessa forma eu sei exatamente o quanto eu valho... E sei exatamente como vou enfrentar isso tudo. E sei que não é absolutamente nada para quem chegou até aqui. Mas é que às vezes eu preciso me lembrar. Só me lembrar. É quando bate aquele cansaço, sabe? Aquela saudade da mãe, do tempo que as preocupações eram poucas, de quando eu tinha três horas por dia para não pensar em absolutamente nada...
Fato é que às vezes cansa, né? Então penso que Deus bem podia, nessa vida, de vez em quando, bem de vez em quando, nos dar umas férias... sacumé? Como, eu não sei, mas que seria bom, seria...
Joga pro Universo!!!
Fato é que cresci enfrentando tudo isso. Subjugado pelos meus pais durante a infância, zombado pelos aborrecentes na aborrecência, desvalorizado por amigos na juventude e, agora, pressionado pelas atribulações profissionais na fase adulta. Será que não tem folga?
Pois bem, aprender a me posicionar foi uma lição difícil e longa, mas ainda hoje é preciso workshop e atualização, sabe? Esses tem sido dias bons, mas difíceis... as oportunidades vieram acompanhadas de um enorme peso nas costas. E é preciso encarar os desafios com exatidão. Há meses que a psico me pergunta: "E os outros fatores?"... Eles estão lá, eles acontecem, mas nada que mereça tanta dedicação por esses dias...
Eu sei que vou vencer de novo, porque não sou dado à derrota... e nesse caminho de pedra, a gente aprende exatamente o quanto a gente vale. Esses dias mesmo numa cena absurda e incrível de "Shortbus" (assistam). Um ex-michê disse que, na prostituição, tinha uma coisa que ele valorizava muito: a realidade. Ali ele sabia exatamente quanto é que ele valia. Foi quando a menina ao lado perguntou: "Quanto foi o maior valor que vc ganhou em um programa?" E ele: "$389"... Ela então tirou uma foto do moço na polaróide, pegou uma caneta e anotou na foto: "$389 =>".
Quando ele viu a foto e a anotação, começou a chorar de imediato. Era o quanto ele valia nessa vida. E valia o máximo que já pode conquistar. Também chorei quando vi a cena... Afinal todos nós valemos o máximo que já conquistamos. E não me refiro à quantidade ou o material.
Dessa forma eu sei exatamente o quanto eu valho... E sei exatamente como vou enfrentar isso tudo. E sei que não é absolutamente nada para quem chegou até aqui. Mas é que às vezes eu preciso me lembrar. Só me lembrar. É quando bate aquele cansaço, sabe? Aquela saudade da mãe, do tempo que as preocupações eram poucas, de quando eu tinha três horas por dia para não pensar em absolutamente nada...
Fato é que às vezes cansa, né? Então penso que Deus bem podia, nessa vida, de vez em quando, bem de vez em quando, nos dar umas férias... sacumé? Como, eu não sei, mas que seria bom, seria...
Joga pro Universo!!!
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Em estado de graça...
É isso ae, estou meio em transe por esses dias, meio leve, meio louco... em paz, sabe? É como se depois de um longo período de chuva, finalmente o sol se abrisse e desse pra ver as cores de tudo.
Não, isso não é nenhuma apologia ao encontro de um ser amado, à liberação de endorfina ou a utilização de extasy. Não! É só uma sensação que me bate, assim, por esses dias... quando me encosto na janela do quarto e em meio ao silêncio, começo a falar com as estrelas, com Deus... A agradecer pela vida, por tudo... Porque é preciso saber agradecer, às vezes mais do que pedir. Eu falo muito com Ele, ninguém sabe - vão saber agora: reclamo, xingo, peço, agradeço, falo mal... como se Ele fosse um vizinho dos fundos e eu um cego em busca de luz... Sempre peço que me mande sinais pra me guiar pelo caminho!!!
Enfim, fato é que a Morgana tirou férias mesmo. Estou desabitué total dos descomportamentos, das quebradeiras, chego a me sentir meio estranho no ninho em meio a uma. E a vida tem sido boa. Se não há um amor em vista, me sinto aberto e livre para o que aconteça... e assim vou me apaixonando dia-a-dia, momento a momento... São paixões rápidas, intensas, umas quase instantâneas... elas se somam umas às outras como um sonho de verão, sabe? E então me entrego perdidamente jurando amor eterno. Sonho no moço me buscando no trabalho, preparando surpresas sem motivo, na gente se amando loucamente... e então, quando o dia amanhece e eu acordo ali, abraçado ao travesseiro. Só me vem um sorriso bobo...
Quem sabe o que vem por aí? Não é? Fato é que venha o que tiver que vir, seja o que tiver que ser... estou aqui de peito aberto para a felicidade!!!
Não, isso não é nenhuma apologia ao encontro de um ser amado, à liberação de endorfina ou a utilização de extasy. Não! É só uma sensação que me bate, assim, por esses dias... quando me encosto na janela do quarto e em meio ao silêncio, começo a falar com as estrelas, com Deus... A agradecer pela vida, por tudo... Porque é preciso saber agradecer, às vezes mais do que pedir. Eu falo muito com Ele, ninguém sabe - vão saber agora: reclamo, xingo, peço, agradeço, falo mal... como se Ele fosse um vizinho dos fundos e eu um cego em busca de luz... Sempre peço que me mande sinais pra me guiar pelo caminho!!!
Enfim, fato é que a Morgana tirou férias mesmo. Estou desabitué total dos descomportamentos, das quebradeiras, chego a me sentir meio estranho no ninho em meio a uma. E a vida tem sido boa. Se não há um amor em vista, me sinto aberto e livre para o que aconteça... e assim vou me apaixonando dia-a-dia, momento a momento... São paixões rápidas, intensas, umas quase instantâneas... elas se somam umas às outras como um sonho de verão, sabe? E então me entrego perdidamente jurando amor eterno. Sonho no moço me buscando no trabalho, preparando surpresas sem motivo, na gente se amando loucamente... e então, quando o dia amanhece e eu acordo ali, abraçado ao travesseiro. Só me vem um sorriso bobo...
Quem sabe o que vem por aí? Não é? Fato é que venha o que tiver que vir, seja o que tiver que ser... estou aqui de peito aberto para a felicidade!!!
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