Bem sei que sofro castigo dos céus, questão de karma, talvez... fato é que Deus resolveu que de agora em diante vai ser assim, amores só vem de longe... Dedo podre mesmo, é só eu me interessar que o bofe assume o mínimo de 500kms que nos separa.
Deve ser coisa de simpatia, afinal passar a virada em cativeiro com carioca serviu de mandiga. Agora aguenta...
Então que no finde, insano depois do Mamma Mia, acabei caindo na baladenha... precisava fazer da minha vida um pouco de musical... e tudo ia bem até que surgiu um mocinho... foi coisa boba, aquelas pegações de pista, sabe? O moço só faltou engolir minha língua, era bom, gostoso e tal... mas ainda não tinha aquele apelo... Foi ótimo, e ele me revelou a origem: "Sergipe". Pois bem, tenho que descobrir as tendências de lá, mas não dessa vez... o moço foi buscar a cerveja e eu meu rumo...
Fiquei ali, inerte, absorto, flutuando na pista 1... até que um tempo depois lá vem ele... Não o moço de Sergipe. Ele!!! Se destacou da multidão com facilidade, olhou, sorriu, indeciso entre ir ou vir... foi, e foi, e foi... Ahhhhhhh!!! Que pena!!! O que não esperava é que pouco depois ele voltasse novamente... a poucos metros, olhando indeciso... eu sorri, tímido. Ele veio até mim... era japa, miscigenado, uau!!! Lindo, perfeito... conversamos rapidamente algo que não me lembro, eu não conseguia prestar atenção no assunto, só nele... aquela beleza diferente, original... Nos beijamos, nos pegamos e desde então não consegui mais largar dele... Ficamos juntos o resto da noite. Ele tinha uma coisa que adoro: um ar sério, sóbrio, masculino. Diria facilmente que anda por ae de terno e gravata, que usa óculos do jeito que eu gosto, que tem uma mãe zelosa e que só usa roupas bem engomadas. Até estranhei quando ele soprou no meu ouvido que "estava mal intencionado". Queria me levar para o hotel. No que eu retruquei com uma proposta mais convincente: "Vamos pra casa!" Ao menos mais espaçoso e menos formal...
Eu não sei fazer isso... tenho um medo tremendo... mas com ele foi diferente. Nele eu confiava e queria... e ele veio... Eu tava tenso, bem tenso... nunca sei o que dizer, o que fazer, como agir... Primeiro encontro é sempre um grande mistério, cheio de entrelinhas e poucos acertos... e eu um desastrado que sempre acho que estou pondo tudo a perder. Bobagem, bem sei... A psico que o diga. Chegamos, tomamos café, ele tinha o poder de assustar minha insegurança. Então sugeri a ele um banho, ele foi primeiro, enquanto eu arrumava a casa rapidamente. Ele terminou, veio enrolado na toalha. Uaaaauuuu!!! Que gostooooooooso!!! Deitou-se em minha cama, cobrindo apenas o pau com a toalha molhada... Eu assistindo de camarote, aquele corpo lindo e bem torneado deitado ali, a minha espera... disfarcei a ansiedade, beijei seu peito, sua virilha, sugestivamente, e fui ao banho! Foi como se preparar para o baile de gala... "E se ele só quisesse me comer?" É o que todos querem nos últimos 27 anos. Compreensível, fato, tenho uma bunda considerável...
Voltei do banho calmamente, deitei sobre o seu corpo frio. Arranquei a toalha e vi um pau médio, sem muito apelo e tal. Preferi me divertir pelo peitoral do moço, que tinha pêlos bem distribuídos, um caminho que descia e guiava minha língua. Subi até sua nuca, sua boca molhada, enquanto ele me encaixou em seu quadril. Uau!!! Soube na hora o que ele queria e senti um frio percorrer a espinha. Era meu, só meu, todo meu... Resolvi usar meus truques, a pegada certa, firme, as mordidas no tempero exato.
Senti seus arrepios enquanto lambia sua virilha, seu rabo... e quanto mais me empenhava mais ele exibia um rabo absurdamente sedutor. Gemia, tremia, gostava... Ah, como ele gostava!!! E isso me excitava ainda mais, seus olhos fechados e respiração ofegante... suas mãos perdidas pelo espaço. Resolvemos inverter o jogo e ele mostrou saber bem o que fazer com a língua. Enquanto lambia e chupava meu pau, delicada e firmemente, eu me deliciava com a visão de seus ombros torneados e braços rígidos... Era impecável!!!
Virei-o de costas, lubrifiquei seu rabo com meus dedos, sentindo as contrações em seu quadril. Ele apertava meu punho em delírio. Sussurrava coisas sem sentido. Me encaixei em seu quadril, penetrei até o fundo delicadamente, enquanto ele se acostumava com meu pau. Em um movimento rápido ele se encaixou perfeitamente e eu jurei que ficaria ali por toda a vida. Ele não tinha frescuras, medos, inseguranças... sabia como fazer, o que fazer... era como se soubesse do que eu gostava em cada detalhe... Era lindo de ver aquele menino, aquele homem, entregue, delirante, vibrante, passivo... Porque há uma dignidade imensa em ser passivo. E não digo simplesmente no ato, não me refiro àquelas bichas histéricas e sacolejantes, àqueles meninos instantâneos e hiperativos... Os machistas podem achar que ser o "ativaço" é o ápice da masculinidade, mas talvez não tenham comido um cara desses, genuíno, perfeito... um cara que simplesmente se entrega ao prazer de dar o próprio rabo sem artimanhas ou artefatos... naturalmente passivo, simplesmente passivo, deliciosamente passivo...
Eu comi ele por horas, em várias posições, como não fazia há tempos!!! Ele pedia para eu não gozar logo, não ainda, não já... e eu obedecia, subjugado, escravo... ia mais devagar ou mais rápido, do início ao fim ou do fim ao começo... de costas, de frente, de lado, em cima, embaixo... por horas, horas... e cada posição era uma visão privilegiada daquele corpo, cada suspiro que arrancava dele era uma conquista, cada tremor um escândalo.
O moço é de Londrina, confirmando meu momento Adriana Calcanhoto: "Um amor em cada porto. Ah! Se eu fosse marinheiro". Ainda transamos duas vezes em seguida... e teria uma terceira ou quarta se rolasse oportunidade. Ele despertava um desejo lá dentro que nem eu mesmo conhecia. Furei em um programa, passei o resto do dia com ele. Até o momento de irmos, cada um a seu rumo!!! Cada um a seu porto!!!
O mundo ficou um pouco menor depois desse moço... e eu, tímido nas minunciosidades, vergonhoso nos detalhes mais árduos, não pude deixar de relatar, de registrar, de contar esse feito, esse encontro, esse fato... Não escrevo pra me exibir, nem tenho medo de me expor... Escrevo para deixar na lembrança!!! Nesse canto das confissões!!! Nessa caixinha das memórias... Haverão outros amores, meus e dele, mas esse dia vai virar saudade!!! É certo!!!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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5 comentários:
Caralho,vc escreve bem pra caramba.Obrigado pelo texto...lindo!!!
PAS
SA
DO
PAS
SA
DIS
SI
MO
com a riqueza de detalhes!!! eh eh eh! pena que o guri era d elonge.. vc tem q se concentrar em SP mesmo, amigo!
Beijao
fiquei ereto!
ui! hahahaha
não sabia que vc esacrevia contos eroticos!!!kkkkkkkk
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