Tá, a coisa aconteceu exatamente assim. Um dia (quero dizer vários) a coisa começou a mudar. Geralmente é assim que funciona. Aos poucos a gente se olha no espelho e não se identifica, ou melhor, a gente percebe que as coisas estão se transformando e a "coisa" atual já não serve mesmo. Mas a gente sempre insiste ainda, bate a cabeça e finge que está tudo bem. Não está. E não estará enquanto a gente não fizer alguma coisa. E a coisa é simples. É assumir. É mudar. É simplesmente encarar os fatos e agir pelo novo que vem por aí, mesmo que dê medo, que dê tristeza ou ansiedade. E vai dar sempre, porque é assim que a gente passa a perceber que somos muito mais complexos que uma caixinha de previsões automáticas. Eu já fui tanta coisa, tanta, e hoje nem sei mais. Não sei mais o que quero ser, o que pretendo ser... só sei que não sou mais aquele mesmo que dizia aquelas coisas de ontem. É passado. Acabou. Então o jeito é partir pra outra e descobrir o que está acontecendo.
Por hora só posso dizer que tenho muita coisa pra contar e é exatamente pra isso que entra o despautério. E já afirmo que não são só asneiras, são minhas asneiras e tem todo o significado pra mim. E quer saber, meu desafio é exatamente expor isso pra mim mesmo. Porque até hoje eu expus tudo para os outros e o resultado é isso aí. Não dá mais. Por isso eu vou espondo aqui as coisas pra mim e vocês vão aí entendendo o que quiserem entender. E se quiserem meter o bedelho fiquem a vontade também. Não me importo não. Até gosto. Senão a coisa não aconteceria assim, em um blog, mas num caderninho secreto que eu deveria recusar mostrar a qualquer um.
Isso aqui é um registro de fragilidades. Dessas que a gente conta para os outros... e dessas também que a gente não conta porque tem medo. E eu tenho várias. E tenho medo. E tenho também essa coisa esquisita que é a ansiedade de não saber o que é algo que ainda virá a ser. Ou não. Sei lá. Então puxem a cadeira e sejam benvindos... Como diria o Bial: "É só expiar!!!"
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