What a
guy! What a fool am I? To think my broken heart could kid the moon…
... e dali a pouco, já era madrugada. Eu
nunca havia andado tão tarde assim, em breu tão fechado.
E então alguém me deu a lua e a lua clareou
meu caminho. Toda a cintilância do brilho era bela.
Eu supus saber andar sob esse brilho... Mas
não. Mas não. Eu supus guardar a lua entre meus seios... Mas não, mas não.
Então, o brilho da lua era menor, minguava,
até que se apagou completamente. Não parecia o mesmo astro. E essa lua nova, a
ela eu não podia ver, ela não me clareava, ela era quase nada.
Caminhei no escuro por tanto tempo que
estranhei quando a lua voltou a crescer sua luz. Senti como a plúmbea noite
houvera passado. Mas não, mas não. Senti a lua brilhar entre meus seios. Mas
não. Mas não.
Noite é noite com e sem a lua. Eu supus que
ela me guardaria ainda que só por mais uns passos. Eu supus. Eu supunha. Sempre
eu supondo demais, porque a lua clareia quase nada.
A verdade é que ainda que brilhe, a lua é
lua (e a noite é noite). A lua brilha no céu, branca, fria, intocável. Ela
brilha pra se mostrar a quem for, nunca pra guiar quem a quer.
Eu já quis ser um eclipse lunar para alguém e
aprendi a caminhar sem ver. Mas então pedi que recolhesse sua lua...
E não tenho muito
tempo pra aguardar uma alvorada: sigo caminhando enquanto corre a madrugada. Busco
a luz constante de um cálido cruzeiro do sul.
Um comentário:
Acorda, vem ver a lua... :-)
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