Pois é, pessoas, o finde foi um dos melhores em tempos... tantas coisas boas acontecendo ao mesmo tempo que dá até vontade de desconfiar do santo. Sacumé? Pois bem...
Mas agora não dá pra escrever e tal e tudo... ainda tenho que organizar as fotas e fazer isso e aquilo e botar as coisas em ordem. Enfim... Mas depois volto correndo para atualizar todas as novidades, ceeeeeeerto?
quarta-feira, 30 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
What about???
Às vezes penso, penso, penso... e ainda assim não resolvo... estou vivo? Sei que existe um óculos gigante e colorido na minha cara, um leite horrendo que não consigo engulir, e uma dor de cabeça de outro mundo... E só!
sexta-feira, 25 de julho de 2008
É hoje!!!
Só penso eu que, de uma forma bem misteriosa e enigmática, devo manter a razão a qualquer custo, as palpitações sob controle, a música no ambiente e as idéias no lugar...
ou não???
ou não???
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Uns tantos...
Só pode ser o tal do Sol na terceira casa, em conjunção com o quadrilátero de câncer que tá interagindo. Palavra! Os dias são de sorrisos discretos, uma olhar faceiro e muita falta de vergonha na cara. E prometem! Parece que todos resolveram se reunir de uma só vez, o que me rende delícias e emoções a perder de vista... amigos de longe, amigos de perto, mais amigos...
Dae que pra organizar a orgia, minha casa - que agora tem ATE cortinas novas - protagonizará algo inédito em sua história. A sua primeira festeeeeenha... Uhuuuuuuuuuu!!! Sim, todos aqueles que tem Vida Própria, todas as Filhas que tem Dono, todos os outros núcleos tão queridos terão endereço certo no sábado a noite...
Theodoro deve vestir vermelho. Ou usar rastreador, para que não corra o risco de se perder. E todos os cômodos estão liberados para tudo que permita a participação dos donos. rs... Tb já estou providenciando recados nas paredes como: Não dar a Elza, Não fazer a chuca!, não "sujar" as camas... enfim... essas coisinhas práticas do dia-a-dia!
A única coisa triste nisso tudo, e realmente muito, muito triste... é que o tal moço dengoso, aquele que tem feito minhas noites mais longas, os meus olhos mais felizes. Aquele que me seduz com os olhos mais irresistíveis e a boca mais molhada... Sim, o próprio, ele não estará aqui, não estará conosco... só depois... pois...
Dae que pra organizar a orgia, minha casa - que agora tem ATE cortinas novas - protagonizará algo inédito em sua história. A sua primeira festeeeeenha... Uhuuuuuuuuuu!!! Sim, todos aqueles que tem Vida Própria, todas as Filhas que tem Dono, todos os outros núcleos tão queridos terão endereço certo no sábado a noite...
Theodoro deve vestir vermelho. Ou usar rastreador, para que não corra o risco de se perder. E todos os cômodos estão liberados para tudo que permita a participação dos donos. rs... Tb já estou providenciando recados nas paredes como: Não dar a Elza, Não fazer a chuca!, não "sujar" as camas... enfim... essas coisinhas práticas do dia-a-dia!
A única coisa triste nisso tudo, e realmente muito, muito triste... é que o tal moço dengoso, aquele que tem feito minhas noites mais longas, os meus olhos mais felizes. Aquele que me seduz com os olhos mais irresistíveis e a boca mais molhada... Sim, o próprio, ele não estará aqui, não estará conosco... só depois... pois...
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Anjos na América
Esses dias atrás assisti finalmente o "Angels in America", um seriado da HBO que aborda AIDS e homossexualismo nos anos 80. Phodástico. Não há outra palavra para definir algo como aquilo. Tudo bem que é um tanto cansativozinho (são dois DVDs beeeem longos)... precisou de um tanto de coragem e outro tanto de nada pra fazer para me estimular a dar o play. E olha que namoro esses DVDs na locadora há pelo menos uns 7 anos.
Explico: o seriado conta com a presença de gente de catiguria como Al Pacino e Meryl Streep, como parte de um elenco afinadíssimo onde ninguém deixa a desejar. O texto impecável e primoroso... um tanto filosófico, sim... com personagens densos e politizados, que muitas vezes servem mais como marionetes às mãos de um maestro invisível que lhes reduz a megafones. Uma alusão ao "fazei-nos instrumento de vossa paz"? Alguns podem achar chato, sim. Mas cada cena e diálogo parece ser uma composição inteiramente nova e profunda, com reviravoltas inesperadas e inversões dantescas. Coisa que somente bons escritores e roteiristas conseguem oferecer. Para poucos e raros, veja bem.
Quanto ao enredo, devo dizer, eu ainda fico chocado quando penso na associação que a sociedade criou entre homossexualidade e AIDS. A "praga gay" ainda hoje é tida como uma exclusividade, como se o comportamento sexual pudesse diferir fisicamente as pessoas. Falta grave e desinformação que poucos tentam mudar. É o caso, por exemplo, terrível e constrangedor de eu ainda ter, nos dias de hoje, que mentir minha opção sexual no HC para poder doar sangue. O meu é azul, creio.
Eu nunca conheci um aidético, ou pelo menos não um amigo aidético. Essa realidade se tornou muito bem segura e discreta. Distante, retrô, anos 80, penso. Por vezes imagino mesmo que vivem no submundo, envoltos em capuzes longos e negros, que saem durante a noite para bares reservados e com localização discreta. Não é a realidade, não é a minha realidade. E é... é a realidade da vida que a gente desconhece todos os dias...
É talvez essa crueldade e desilusão, mesmo, que sirvam de motes para o seriado. Que permeia a chegada de um mensageiro, o mesmo que anuncia, mais tarde, como Deus abandonou seus Filhos por tempo indeterminado. Não adianta sonhar, viajar ou iludir, a vida é esta e está bem aqui. Na sua frente. Quer queira, quer não queira. E será que não é exatamente essa a sensação que uma pessoa tenha ao deparar com um "positivo" no seu exame de sangue? Ao descobrir-se vítima de uma doença sagaz e cruel que ainda não tem cura. Ao descobrir-se a futura vítima do preconceito e destinada a um exílio diário de cuidados e discrições? Ao sentir-se abandonada por Deus.
Enfim, mas o seriado não se propõe a culpar este ou aquele por isto ou aquilo, e sim a cercar o problema de realidades. O cara que abandona o namorado aidético. O marido que não consegue negar sua essência homossexual. A esquizofrênica esposa que busca na loucura a saída para a sanidade. O advogado corrupto que valoriza a imagem a ponto de confrontar sua realidade. Todas essas são pessoas, personagens, rótulos... todos esses somos nós em nossas escolhas, em nossos caminhos, tentando descobrir uma saída além do óbvio. Mortais tentando descobrir na vida uma razão para a morte. Sou eu, euzinho, tentando encontrar na arte uma saída para a normalidade.
E quem falou que seria fácil?
Explico: o seriado conta com a presença de gente de catiguria como Al Pacino e Meryl Streep, como parte de um elenco afinadíssimo onde ninguém deixa a desejar. O texto impecável e primoroso... um tanto filosófico, sim... com personagens densos e politizados, que muitas vezes servem mais como marionetes às mãos de um maestro invisível que lhes reduz a megafones. Uma alusão ao "fazei-nos instrumento de vossa paz"? Alguns podem achar chato, sim. Mas cada cena e diálogo parece ser uma composição inteiramente nova e profunda, com reviravoltas inesperadas e inversões dantescas. Coisa que somente bons escritores e roteiristas conseguem oferecer. Para poucos e raros, veja bem.
Quanto ao enredo, devo dizer, eu ainda fico chocado quando penso na associação que a sociedade criou entre homossexualidade e AIDS. A "praga gay" ainda hoje é tida como uma exclusividade, como se o comportamento sexual pudesse diferir fisicamente as pessoas. Falta grave e desinformação que poucos tentam mudar. É o caso, por exemplo, terrível e constrangedor de eu ainda ter, nos dias de hoje, que mentir minha opção sexual no HC para poder doar sangue. O meu é azul, creio.
Eu nunca conheci um aidético, ou pelo menos não um amigo aidético. Essa realidade se tornou muito bem segura e discreta. Distante, retrô, anos 80, penso. Por vezes imagino mesmo que vivem no submundo, envoltos em capuzes longos e negros, que saem durante a noite para bares reservados e com localização discreta. Não é a realidade, não é a minha realidade. E é... é a realidade da vida que a gente desconhece todos os dias...
É talvez essa crueldade e desilusão, mesmo, que sirvam de motes para o seriado. Que permeia a chegada de um mensageiro, o mesmo que anuncia, mais tarde, como Deus abandonou seus Filhos por tempo indeterminado. Não adianta sonhar, viajar ou iludir, a vida é esta e está bem aqui. Na sua frente. Quer queira, quer não queira. E será que não é exatamente essa a sensação que uma pessoa tenha ao deparar com um "positivo" no seu exame de sangue? Ao descobrir-se vítima de uma doença sagaz e cruel que ainda não tem cura. Ao descobrir-se a futura vítima do preconceito e destinada a um exílio diário de cuidados e discrições? Ao sentir-se abandonada por Deus.
Enfim, mas o seriado não se propõe a culpar este ou aquele por isto ou aquilo, e sim a cercar o problema de realidades. O cara que abandona o namorado aidético. O marido que não consegue negar sua essência homossexual. A esquizofrênica esposa que busca na loucura a saída para a sanidade. O advogado corrupto que valoriza a imagem a ponto de confrontar sua realidade. Todas essas são pessoas, personagens, rótulos... todos esses somos nós em nossas escolhas, em nossos caminhos, tentando descobrir uma saída além do óbvio. Mortais tentando descobrir na vida uma razão para a morte. Sou eu, euzinho, tentando encontrar na arte uma saída para a normalidade.
E quem falou que seria fácil?
Dúvida!?
Você atender uma ligação de sua mãe dois minutos após o orgasmo é um caso, acaso ou ocaso???
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Ufa!
Tô tão feliz que o finde tenha chegado, afinal posso raptar meu gatenho, tem reuniãozinha na Marion, tem café da manhã com a Laila no domingo... toda uma sequência de acontecimentos que parecem que só vai acabar no mês que vem... Acontecimentos felizes como o encontro pessoal com a Dita Von Claire, o casamento da prima da Fátima, a reunião do Vida Própria, e pessoas como Michell-casa-comigo-esta-noite, e Batalha, e Lili, e Delaide... ansiedade é meu nome. Palavra!!!
***
Eu não sei o que é pior... Se são todas as merdas que falo por aqui (e como falo!) ou se são aqueles que procuram merdas por ae e vem parar por aqui dessa maneira. Dessa forma me sinto até um ninfomaníaco, um tarado, ou pervertido. Seja como for, uma coisa é fato: o que dá ibope nessa vida é SEXO!
Algumas das buscas desse mês:
- cuarrombado videos (ou indo direto ao ponto)
-almofadas inflaveis de coração para lembrança (a questão é, que tipo?)
- dolores a musica de dolores duran (Mais um que assistiu!)
- xoxotinhas (tem gente que come e gosta, né?)
- transa gay (Procurando por manual? Eu ensino!)
- readaptação toc (Eita!)
- comendo o cu do gay (Outro querendo manual!)
- gay querendo dar o cu (Joooooooooooga no Google, como diria o Christian Pior)
- sequisso significado (quer de desenha?)
- esperando clientes gay (Michê?)
- sexo de galegas gostozas (gostoZas vai ser difícil, né?)
- contos fio terra (Mais um que provou e quer mais?!)
- gays tomando banho juntos (Oooops!!! O sabonete caiu?!)
***
Eu não sei o que é pior... Se são todas as merdas que falo por aqui (e como falo!) ou se são aqueles que procuram merdas por ae e vem parar por aqui dessa maneira. Dessa forma me sinto até um ninfomaníaco, um tarado, ou pervertido. Seja como for, uma coisa é fato: o que dá ibope nessa vida é SEXO!
Algumas das buscas desse mês:
- cuarrombado videos (ou indo direto ao ponto)
-almofadas inflaveis de coração para lembrança (a questão é, que tipo?)
- dolores a musica de dolores duran (Mais um que assistiu!)
- xoxotinhas (tem gente que come e gosta, né?)
- transa gay (Procurando por manual? Eu ensino!)
- readaptação toc (Eita!)
- comendo o cu do gay (Outro querendo manual!)
- gay querendo dar o cu (Joooooooooooga no Google, como diria o Christian Pior)
- sequisso significado (quer de desenha?)
- esperando clientes gay (Michê?)
- sexo de galegas gostozas (gostoZas vai ser difícil, né?)
- contos fio terra (Mais um que provou e quer mais?!)
- gays tomando banho juntos (Oooops!!! O sabonete caiu?!)
Rá-tim-bum!!!
Hoje é dia dela, sim, minha gente... Disseram até que a moça tirou uma folga da faxina para dar um pulo lá no interior e reunir as amigas. Agora ela deve estar lá, na função... ainda tem de dar um jeito no quintal, jogar creolina na casinha do cachorro, comprar o kilo do acém pra temperar (que tá pela hora da morte, Jesus!), as asas de galinha, fazer o vinagrete, enfim...
Mas tudo isso não importa, o importante é que a Gorducha mais gostosa é tão querida e amada que eu só lamento ter o meu barraco tão longe para não apertá-la pessoalmente. Mas deixa estar, que semana que vem ela está de volta!!!
Delaide, eu não posso te dar ainda aquele vestido de renda que tu viu lá no Torra-Torra, mas eu te amo tanto, tanto, viu? Felicidades, sempre, sempre...
Mas tudo isso não importa, o importante é que a Gorducha mais gostosa é tão querida e amada que eu só lamento ter o meu barraco tão longe para não apertá-la pessoalmente. Mas deixa estar, que semana que vem ela está de volta!!!
Delaide, eu não posso te dar ainda aquele vestido de renda que tu viu lá no Torra-Torra, mas eu te amo tanto, tanto, viu? Felicidades, sempre, sempre...
Dolores Dolores!!!
Eu não sei que cargas d'água acontece vez em quando, mas chega sempre um momento em que as raízes astrais (afinal sou canceriano com ascendente em câncer) chamam. Daí fico assim, choroso e melodramático, figurinha fácil das cenas popularescas.
Primeiro foi a última cena da Lilian Cabral protegendo o filho - se bem que eu ultimamente já choro em todas as suas aparições na novela, argh - que PUTAQUEOPARIU, chega a ser uma tortura. Depois foi o especial da Dolores Duran, tão inspirada e intensa, praticamente um cometa vibrante que passou por nós e até hoje deixa seu rastro... como queria escrever como ela, essas músicas que sempre estiveram na minha cabeça, mesmo sem identificação. E agora... o Enfil!!!
Enfil, eu realmente não sei o que dizer... mas esse trechinho me tocou muito. Tá certo, ainda não entrei, de fato, nos capítulos e episódios relacionados à família para que possam entender as dores e mágoas que estão guardadas nas entrelinhas. Elas precisam de muito mais palavras e tempo pra serem esmiuçadas, além do que eu de-tes-to fazer o papel de mal-amado, coitado, vítima-do-destino e pobre-infeliz. Talvez tudo tenha um certo exagero, sim, da minha parte, confesso! Mas não é de hoje que me criei ao tudo ou nada. Uma Dolores Duran dos sentimentos! Embora essa faceta tenha sido muito bem guardada durante todos esses anos. Culpem os astros, não tenho nada a ver com isso. Mas enfim, Enfil, eu já me debati com essa sensação inevitável. E, se por um lado, minha vida sempre tenderá a cumprir o caminho inverso ao deles, por outro, a natureza não se dará por vencida ao nos confrontar com nossa identidade.
Não vou navalhar minha cara!!! Até porque seria um pecado depois de anos de cuidados com a pele. Além do que sou beeeeem "bonitinho" para tamanho desperdício. rs... e a situação não é para tanto, obviamente. As palavras é que tem o poder de acentuar ou entregar determinadas sensações, sendo culpadas por compreensões inadequadas, deixo claro.
Em resumo, diria que tudo não passa daquele velho conflito entre o ideal e a realidade. Crime bobo que insistimos em cometer no caminho. A diferença entre o que a gente quer, e o que a gente tem. E as acentuações se devem apenas ao processo atual, de confrontar o passado para poder se libertar dele. Parar de ter pena de si mesmo e assumir o absurdo! Ou simplesmente, deixar o barco correr, ao vento, sem tempo, sem peso... simples assim... ninguém falou que seria fácil, não é?
Primeiro foi a última cena da Lilian Cabral protegendo o filho - se bem que eu ultimamente já choro em todas as suas aparições na novela, argh - que PUTAQUEOPARIU, chega a ser uma tortura. Depois foi o especial da Dolores Duran, tão inspirada e intensa, praticamente um cometa vibrante que passou por nós e até hoje deixa seu rastro... como queria escrever como ela, essas músicas que sempre estiveram na minha cabeça, mesmo sem identificação. E agora... o Enfil!!!
Enfil, eu realmente não sei o que dizer... mas esse trechinho me tocou muito. Tá certo, ainda não entrei, de fato, nos capítulos e episódios relacionados à família para que possam entender as dores e mágoas que estão guardadas nas entrelinhas. Elas precisam de muito mais palavras e tempo pra serem esmiuçadas, além do que eu de-tes-to fazer o papel de mal-amado, coitado, vítima-do-destino e pobre-infeliz. Talvez tudo tenha um certo exagero, sim, da minha parte, confesso! Mas não é de hoje que me criei ao tudo ou nada. Uma Dolores Duran dos sentimentos! Embora essa faceta tenha sido muito bem guardada durante todos esses anos. Culpem os astros, não tenho nada a ver com isso. Mas enfim, Enfil, eu já me debati com essa sensação inevitável. E, se por um lado, minha vida sempre tenderá a cumprir o caminho inverso ao deles, por outro, a natureza não se dará por vencida ao nos confrontar com nossa identidade.
Não vou navalhar minha cara!!! Até porque seria um pecado depois de anos de cuidados com a pele. Além do que sou beeeeem "bonitinho" para tamanho desperdício. rs... e a situação não é para tanto, obviamente. As palavras é que tem o poder de acentuar ou entregar determinadas sensações, sendo culpadas por compreensões inadequadas, deixo claro.
Em resumo, diria que tudo não passa daquele velho conflito entre o ideal e a realidade. Crime bobo que insistimos em cometer no caminho. A diferença entre o que a gente quer, e o que a gente tem. E as acentuações se devem apenas ao processo atual, de confrontar o passado para poder se libertar dele. Parar de ter pena de si mesmo e assumir o absurdo! Ou simplesmente, deixar o barco correr, ao vento, sem tempo, sem peso... simples assim... ninguém falou que seria fácil, não é?
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Família, família...
Duas coisas andam me chocando ultimamente, bem duas: a primeira é que MEU PAI resolveu me adicionar no orkut. Tudo bem que não parece tão bizarro se vocês não conhecessem a peça. Até deixou uma mensagenzinha lá pra mim, como sempre sem assunto, como sempre cheio de dedos, como sempre redundante: "E aí Dinho como vão as coisas?". Ao que respondi: "Vão ótimas!". Simples assim. Mas veja pelo lado positivo, ele nem fez comparações ou críticas ou falou mal! Evolução?!
A segunda é minha querida-ermã-mais-velha (aquela cheia de textos prontos) com mais uma de suas coreografias bem ensaiadas de boa moça que me dão um certo tédio na vida. Um depoimento bem baba ovo pro velho cheio de melodrama, termos rebuscados, palavras pensadas... uma lágrima no olho esquerdo, fecha o close, plim... Também não seria bizarro se eu não compreendesse tudo como uma grande encenação, vide que as pessoas se comem 360 dos 365 dias do ano. Que a Dna. Moralista seja grata por "Tudo q o q sou, o q penso, o q almejo, o q faço devo a vc. Meu carater e até minhas limitações, são também por vc. Vc me ensinou muito mais q olhar o horizonte, mas me incitou a busca-lo e mais mostrou-me q sou capaz"... tudo bem. Mas ver isso ali escrito dá uma certa preguiça, sabe? Ser o que não é? Ahhhh, odeio textos prontos... Ai, falei!!!
Talvez por isso mesmo é que eu não suporte muito ficar lá muito perto, me aproximando, dando pistas e permissões. Encenar pra que? Fingir pra que? Se a despeito do que aparentavam as reuniões semanais do "evangelho no lar" nós nunca fomos a tal família unida sob os laços de amor e união e moralidade e fraternidade. Mas, enfim, o mundo não é perfeito, não é mesmo? E sou eu, a bem da verdade, quem tem que parar de ter pena de si mesmo, de lamentar o passado, e tentar conviver em paz, aqui no meu cantinho, com essas mágoazinhas que vez em quando ainda borbulham aqui dentro! Alguém afim de bolo de fubá por ae?
A segunda é minha querida-ermã-mais-velha (aquela cheia de textos prontos) com mais uma de suas coreografias bem ensaiadas de boa moça que me dão um certo tédio na vida. Um depoimento bem baba ovo pro velho cheio de melodrama, termos rebuscados, palavras pensadas... uma lágrima no olho esquerdo, fecha o close, plim... Também não seria bizarro se eu não compreendesse tudo como uma grande encenação, vide que as pessoas se comem 360 dos 365 dias do ano. Que a Dna. Moralista seja grata por "Tudo q o q sou, o q penso, o q almejo, o q faço devo a vc. Meu carater e até minhas limitações, são também por vc. Vc me ensinou muito mais q olhar o horizonte, mas me incitou a busca-lo e mais mostrou-me q sou capaz"... tudo bem. Mas ver isso ali escrito dá uma certa preguiça, sabe? Ser o que não é? Ahhhh, odeio textos prontos... Ai, falei!!!
Talvez por isso mesmo é que eu não suporte muito ficar lá muito perto, me aproximando, dando pistas e permissões. Encenar pra que? Fingir pra que? Se a despeito do que aparentavam as reuniões semanais do "evangelho no lar" nós nunca fomos a tal família unida sob os laços de amor e união e moralidade e fraternidade. Mas, enfim, o mundo não é perfeito, não é mesmo? E sou eu, a bem da verdade, quem tem que parar de ter pena de si mesmo, de lamentar o passado, e tentar conviver em paz, aqui no meu cantinho, com essas mágoazinhas que vez em quando ainda borbulham aqui dentro! Alguém afim de bolo de fubá por ae?
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Pára o mundo que eu quero descer!!!
Existem alguns motivos específicos para a pessoa abandonar assim o blog-solução-dos-meus-problemas-razão-das-minhas-virtudes-e-muro-das-lamentações. Um deles é a ausência absoluta de idéias ou razões para se pilotar o teclado na busca de soluções literárias.... Não é o caso.... Escrevo porque preciso (rá!). Nada de interessante tem acontecido? Hã? Hein? Nada que possa ou queira ser dito. Hummm, talvez! Queda de resistência, exílio coletivo, tempo escasso, vida própria, caos mundial, global warming. Ahhhhhhhhhhhhh!!! Bem, todas de certa forma são razões para eu sentir essa casinha aqui um pouco abandonada, desleixada, sujinha. Verdade. Mas sempre chega uma hora em que a gente vem tirar os lixinhos dos cestos, passar um álcool em gel (adoooro!), varrer o chão. Físicamente isso acontece aos sábados, aqui não tem dia certo. De certa forma é até uma psicose, uma síndrome ou queixa. Fato. E então, munido de vassoura, panos e escovinha... lá vou eu reestabeler a ordem, fugir da loucura, dominar o caos que existe aqui fora, aqui dentro, aqui nessa cabeça doida e insana que insiste em delirar a cada dia. Item por item, milímetro por milímetro, tarefa por tarefa... as cousas vão encontrando seus eixos, relevos encontrando seus vácuos, filiais encontrando matrizes e uauuuu vemos girar a manivela. Nessas horas de incandescência, entre as zilhões de cousas que se passam aqui dentro, entre a ordem e a loucura, entre a insanidade e o caos, entre o tudo e o nada. Uma em si, uma em destaque, uma em especial... é o desejo. Desejo que o mundo pare por um dia!!! Um só, unzinho. Um dia para ficarmos assim estáticos, livres, suspensos, astronautas, estrelas, imensidão. Todos nós desafiando as leis da Física, as leis da Química, as leis da Matemática... Todas as leis!!! Todas... Líricamente aéreos sobre nossas escrivaninhas, poetas perante o abismo, humanos perante o mundo. Um descanso para a loucura... para o medo... para o pânico!
Não há! E essa é a matemática perfeita e incompreensível desse mundo maldito, bendito, dito corriqueiramente nessas linhas, pela sequência dos fatos, dos passos, dos saltos entre um assunto e outro, entre o hoje e o amanhã. Entre o presente, o passado e o futuro. O eu. Eu sempre. Eu imortal. Escrevo porque preciso, escrevo porque descanso, escrevo porque registro, escrevo porque pontuo, escrevo porque eu paro, assim, escrevendo, esse segundo único e fatídico. Escrevo, escrevo, escrevo. E cada palavra fere em mim e cura em mim e causa em mim uma nova cousa nova. Novinha em folha. Prestes a acontecer. Iminente ou eminente. Hein? Escrevo como alguém que se vê embriagado sobre si mesmo. Alguém livre, alguém solto, alguém calmo, alguém cavalo, alguém escravo, alguém passivo, alguém louco, alguém rouco, alguém pouco. Alguém eu!
Não há! E essa é a matemática perfeita e incompreensível desse mundo maldito, bendito, dito corriqueiramente nessas linhas, pela sequência dos fatos, dos passos, dos saltos entre um assunto e outro, entre o hoje e o amanhã. Entre o presente, o passado e o futuro. O eu. Eu sempre. Eu imortal. Escrevo porque preciso, escrevo porque descanso, escrevo porque registro, escrevo porque pontuo, escrevo porque eu paro, assim, escrevendo, esse segundo único e fatídico. Escrevo, escrevo, escrevo. E cada palavra fere em mim e cura em mim e causa em mim uma nova cousa nova. Novinha em folha. Prestes a acontecer. Iminente ou eminente. Hein? Escrevo como alguém que se vê embriagado sobre si mesmo. Alguém livre, alguém solto, alguém calmo, alguém cavalo, alguém escravo, alguém passivo, alguém louco, alguém rouco, alguém pouco. Alguém eu!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Freud, explica?
segunda-feira, 7 de julho de 2008
About what???
Eu sou meio reticente quando se trata de novidades, sabe? Coisas de canceriano. Mas não pense lá que eu vou correndo baixar a última versão do programa que você falou ou que serei seu melhor amigo de infância logo no segundo encontro ou que quando concordei com a cabeça era porque concordava plenamente sobre a sua teoria do que vc estava dizendo. O que você estava dizendo?
Explico: é que isso aconteceu quando a Patry falou sobre as maravilhas do Google Reader, hoje não vivo sem ele. Aconteceu quando alguns outros amigos me falaram sobre o CQC, hoje dou Viva ao CQC! (E a Rafinha Bastos, Rafael... hummm Cortez...). E agora aconteceu de novo com o Wans falando sobre a Last FM, minha descoberta da semana.
(Na verdade eu até acompanhava o Pandora que tinha uma linha bem semelhante, achava genial, até que os tais americanos proibiram-nos de usar a ferramenta. É, também não entendi.)
Enfim, na verdade eu nem vim pra falar sobre isso... Claro, descubram o Google Reader, a Last FM e o CQC. Please!!! Mas é que eu pensei na Last FM, e então lembrei do Wans, para então lembrar do Melo, e então lembrar que nem falei sobre o final de semana, e o churrasco de aniversário E casamento do Melo E do Wans, que são o casal mais querido e amado desses últimos tempos. E sabem por que? É que eles não tem regra, não tem crachá, não tem código de conduta ou manual de instruções. Eles tem Vida Própria (embora vocês não saibam o que é isso!), eles fazem a gente rir no programa do Rodrigo Faro, eles não te deixam assistir Dreamgirl a sério, eles gostam de melancia (rá!), e de rabanada da Santa Ifigênia, e de filme pornô, e de sacanagem, e...
(Quanto ao churras? Pensem em alguém que bebeu sei lá quantas cervejas, quatro doses de Tequila, algumas outras de Vodka e deu bons pegas em um baseado... Pronto, agora tirem suas conclusões!!!)
Explico: é que isso aconteceu quando a Patry falou sobre as maravilhas do Google Reader, hoje não vivo sem ele. Aconteceu quando alguns outros amigos me falaram sobre o CQC, hoje dou Viva ao CQC! (E a Rafinha Bastos, Rafael... hummm Cortez...). E agora aconteceu de novo com o Wans falando sobre a Last FM, minha descoberta da semana.
(Na verdade eu até acompanhava o Pandora que tinha uma linha bem semelhante, achava genial, até que os tais americanos proibiram-nos de usar a ferramenta. É, também não entendi.)
Enfim, na verdade eu nem vim pra falar sobre isso... Claro, descubram o Google Reader, a Last FM e o CQC. Please!!! Mas é que eu pensei na Last FM, e então lembrei do Wans, para então lembrar do Melo, e então lembrar que nem falei sobre o final de semana, e o churrasco de aniversário E casamento do Melo E do Wans, que são o casal mais querido e amado desses últimos tempos. E sabem por que? É que eles não tem regra, não tem crachá, não tem código de conduta ou manual de instruções. Eles tem Vida Própria (embora vocês não saibam o que é isso!), eles fazem a gente rir no programa do Rodrigo Faro, eles não te deixam assistir Dreamgirl a sério, eles gostam de melancia (rá!), e de rabanada da Santa Ifigênia, e de filme pornô, e de sacanagem, e...
(Quanto ao churras? Pensem em alguém que bebeu sei lá quantas cervejas, quatro doses de Tequila, algumas outras de Vodka e deu bons pegas em um baseado... Pronto, agora tirem suas conclusões!!!)
domingo, 6 de julho de 2008
Dora-Viviane
Ela me empurrou sobre o sofá, por um segundo desejei que fosse embora. Seria complicado expulsá-la, mais complicado do que apenas recostar nas almofadas, abrir as pernas enquanto ela sentava no chão. Puxou o zíper dos meus jeans, não parecia se importar com o cheiro de cachorro molhado. Devia conhecer piores, anos de calçada. A gritaria da rua entrava pela janela aberta, junto com a luz mortuária do Happy Days, Elba Ramalho em toca fitas de carro e Jacyr no Quênia's Bar, bebendo cerveja com o rastafari, orgulho da raça nagô, vinte e cinco centímetros. Dora desceu minhas calças até os tornozelos, com os pés descalcei os sapatos. Por cima da cueca, ela passou a mão no meu pau, enfiou-a por dentro do tecido, fechei os olhos, podia ver quem quisesse em seu lugar, eu era louco por Diane Keaton, por Deborah Bloch, sempre as ruivas, afundei mais nas almofadas. Vamos dançar lambada, bichinho, ela disse, e baixou também minha cueca, o sotaque estragava tudo, tentei me concentrar outra vez, a mão molhada de suor avaliava o peso dos testículos, depois apertou a base do meu pau, lambeu a glande como quem prova um sorvete ruivo, um sorvete de maracujá, talvez Patrícia Pillar, não Woolf, ele fremiu de encontro ao céu da sua boca. Ela subiu a mão por baixo da minha camisa, beliscou um dos mamilos, as unhas ciclâmen de Silvinha entre os pêlos de Rafic, filho da puta, gemi, e dora começou a lambê-lo suavemente, da base até a glande, afastando o prepúcio. Cruzei as mãos na nuca para não tocar em seu cabelo tingido, suas pálpebras verdes, Nora Barnacle, tira minhas calças, pedi, e ela tirou, como uma escrava, Lou Andreas Salomé, tira minha cueca, as meias também, Frida Kahlo, e ela tirou. Abri mais as coxas, ela ajoelhada no meio, dava voltas a língua, pequenas pancadas, depois enterrava-o no fundo da garganta, uma das mãos no mamilo, a outra segurando os testículos, mais fundo, pedi, luz apagada, Marilyn Monroe descendo the river of no return. Ele ficava cada vez mais duro, mais empenado, apenas os sons da rua lá longe, gritaria, baixaria, empurrei com força o corpo para a frente, ela recuou assustada, depois entendeu, aceitou o ritmo. Eu empurrava, ela recuava, eu recuava, ela avançava, inteiro na boca, areia movediça, pantanal. Tirava às vezes para respirar, eu pedia não pára, volta aqui, volta já, e ela voltava, fode gostoso a tua cangaceira, ela gemeu. Branco canalha, rainha do frevo, ô Dora, sulista escroto, gaúcho metido, Dadá Corisco, fodendo o agreste. E lá no fundo da garganta, quase gozando e rindo, olhos fechados para ver longe dali, sem que nada no corpo dela, além da boca, tocasse meu corpo além do pau, desta vez deliberadamente, com todos os detalhes, enquanto enchia sua boca de esperma, continuei a lembrar de Pedro.
(Maldito e bendito entre todos os santos e demônios, entre o céu e o inferno, entre o tudo e o nada, que assim seja Caio Fernando de Abreu)
(Maldito e bendito entre todos os santos e demônios, entre o céu e o inferno, entre o tudo e o nada, que assim seja Caio Fernando de Abreu)
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Enredo...
Talvez seja mesmo a hora de encarar certos fatos com mais naturalidade, com menos temor. Talvez seja esse o momento de acabar com os fantasmas e fantoches, de ser mais leve, ser mais eu, ser presente... enfim... Afinal são só histórias bobas... assim como todas as histórias são bobas quando a gente as vê de longe...
Talvez seja esse, em definitivo, o momento de acabar com a culpa e com o medo, de caminhar nova órbita, de tentar outro enredo, quem sabe outro mundo? Afinal esse já está repleto e confuso, e inadequado, e prisioneiro, e provinciano... eu!?
Quem sabe esse peso nos ombros, nos olhos... essas pálpebras cansadas e irritadiças... quem sabe não seja o desejo de outro rumo, de liberdade, de amor... Desse amor que já se foi a tanto tempo, oh Deus, sem dizer pra onde, nem por que, nem pra que...
Quem sabe sentir-se leve, sentir-se longe, sentir-se pleno... essas coisas que não sinto há tanto...
É preciso encarar de frente, cuspir, enterrar e sepultar esse passado tão presente... ainda que dormente... quem sabe?
Coração Vagabundo
por Caetano Veloso
Meu coração não se cansa
de ter esperança
de um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
não é só a lembrança
de um vulto feliz de mulher
que passou por meus sonhos
sem dizer adeus
e fez dos olhos meus
um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim...
Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim...
Talvez seja esse, em definitivo, o momento de acabar com a culpa e com o medo, de caminhar nova órbita, de tentar outro enredo, quem sabe outro mundo? Afinal esse já está repleto e confuso, e inadequado, e prisioneiro, e provinciano... eu!?
Quem sabe esse peso nos ombros, nos olhos... essas pálpebras cansadas e irritadiças... quem sabe não seja o desejo de outro rumo, de liberdade, de amor... Desse amor que já se foi a tanto tempo, oh Deus, sem dizer pra onde, nem por que, nem pra que...
Quem sabe sentir-se leve, sentir-se longe, sentir-se pleno... essas coisas que não sinto há tanto...
É preciso encarar de frente, cuspir, enterrar e sepultar esse passado tão presente... ainda que dormente... quem sabe?
Coração Vagabundo
por Caetano Veloso
Meu coração não se cansa
de ter esperança
de um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
não é só a lembrança
de um vulto feliz de mulher
que passou por meus sonhos
sem dizer adeus
e fez dos olhos meus
um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim...
Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim...
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Onde Andará Dulce Veiga?
Acabei de ler "Onde Andará Dulce Veiga?" do Caio Fernando de Abreu. O cara sempre foi meio assim, paixão a primeira LIDA. rs... ele segue um estilo meio cult, meio neurótico, meio doido de escrever... e que vai bem de encontro às minhas preferenças literárias. Dele já tinha lido "O Ovo Apunhalado" - uma bela seleção de contos e poemas - e "Triângulo das Águas", que tem três contos geniais, loucos e nostálgicos.
O "Onde Andará Dulce Veiga?" foi, pelo jeito, o livro mais doloroso (segundo ele mesmo). Conta a história de um jornalista, o próprio Caio que, ao fazer uma matéria com uma nova banda "As Vaginas Dentadas", descobre que a revoltada vocalista é filha de uma grande cantora da década de 50, Dulce Veiga, que desapareceu misteriosamente no show de sua estréia. Por uma série de razões, enigmáticas ou não, o mesmo se vê obrigado a investigar o paradeiro de Dulce Veiga, e assim vai desfiando uma trama complexa e misteriosa, repleta de personagens dos mais diversos tipos, sempre realistas e atormentados.
A busca por Dulce Veiga vai muito além de um trabalho investigativo, é a busca pela própria redenção do protagonista - e do autor, consequentemente - perante seu passado e seu presente. Como um caminho rumo a iluminação, ao ânima, a si mesmo...
É preciso enfrentar o passado para libertar-se dele! Conduzir a gota de mercúrio até o centro do labirinto, inteira, completa.
Uma série de referências oníricas e sincretismos está presente, como as diversas manifestações do candomblé, o dedo de Dulce Veiga apontando para o alto em suas diversas "aparições", os enigmáticos sinais que conduzem o protagonista ao desfecho final!
Tô feliz e triste de ter acabado, uma saudadezinha lacônica de quem encerra um processo. E a ansiedade de assistir o filme que, coincidentemente, está sendo lançado. Para falar a verdade, esse é o roteiro mais cinematográfico de Caio, e foi feito em parceria com Guilherme de Almeida Prado justamente para tornar-se um filme. E que surpresa saber que Dulce Veiga será ninguém menos que Maitê Proença - a diva pop. Azia e corrosão são meus sobrenomes!!! Palavra!!!
O "Onde Andará Dulce Veiga?" foi, pelo jeito, o livro mais doloroso (segundo ele mesmo). Conta a história de um jornalista, o próprio Caio que, ao fazer uma matéria com uma nova banda "As Vaginas Dentadas", descobre que a revoltada vocalista é filha de uma grande cantora da década de 50, Dulce Veiga, que desapareceu misteriosamente no show de sua estréia. Por uma série de razões, enigmáticas ou não, o mesmo se vê obrigado a investigar o paradeiro de Dulce Veiga, e assim vai desfiando uma trama complexa e misteriosa, repleta de personagens dos mais diversos tipos, sempre realistas e atormentados.
A busca por Dulce Veiga vai muito além de um trabalho investigativo, é a busca pela própria redenção do protagonista - e do autor, consequentemente - perante seu passado e seu presente. Como um caminho rumo a iluminação, ao ânima, a si mesmo...
É preciso enfrentar o passado para libertar-se dele! Conduzir a gota de mercúrio até o centro do labirinto, inteira, completa.
Uma série de referências oníricas e sincretismos está presente, como as diversas manifestações do candomblé, o dedo de Dulce Veiga apontando para o alto em suas diversas "aparições", os enigmáticos sinais que conduzem o protagonista ao desfecho final!
Tô feliz e triste de ter acabado, uma saudadezinha lacônica de quem encerra um processo. E a ansiedade de assistir o filme que, coincidentemente, está sendo lançado. Para falar a verdade, esse é o roteiro mais cinematográfico de Caio, e foi feito em parceria com Guilherme de Almeida Prado justamente para tornar-se um filme. E que surpresa saber que Dulce Veiga será ninguém menos que Maitê Proença - a diva pop. Azia e corrosão são meus sobrenomes!!! Palavra!!!
terça-feira, 1 de julho de 2008
Pronto, falei!
Queridos todos, obrigado pelas mensagens no orkut, msn, aqui no Despautério, telefonemas, companhia, sinais de fumaça, sustos... enfim... tudo foi incrível e fez meu dia (e o finde como um todo) ser dos mais especiais...
A baladenha reuniu uma galerinha, mas teve destaque especial pra quem? A turma do blog, claro! Teve gente de POA, São José dos Campos, São Bernardo do Campo... Querido, eu! Aliás, fazia tanto tempo que não reuníamos a galerinha que eu acho que a mesa podia ter ficado num lugar menos barulhento. hehehehe...
Até o moço dos zóios verdes marcou presença (e eu todo derretido de novo! Argh!), apesar dos riscos cada vez mais evidentes dessa trama digna de Manoel Carlos. Sempre soube que tinha tendênça a melodramas, só que agora detesto esperar pra saber os próximos capítulos!
Enfim, fato é que as pessoas querem me engordar!!! Ponto!!!
Fato é também que além dos chocolates ganhei outra coisa de comer (trocadilhos à vontade!). Sim, foi um "kit de amor"? Nossa, que horror. "Kit sensual"? Nossa, parece comercial de sutien. "Kit phoda". Sim, adorei, e entenda como quiser... Enfim, enquanto a Patry Marion define um nome para o tal kit QUE-É-IMPORTADO-DOS-SUPERMERCADOS-ARGENTINOS (rá!!!) eu digo o que vem nele:
1 - Preservativo de látex con tachas (não se assustem, tachas são apenas uns relevos para Auuumentar o prazer... Hummmm!!!)
2 - Gel Lubrificante Personal (que previene irritaciones y molestias)
3 - Gel Hot Pleasure (que eleva la sensación de temperatura. Ui!)
4 - Mapa Erógeno contendo as zonas erógenas de ambos os sexos (praticamente um manual de Nova, por assim dizer)
No dia seguinte teve Sta Ifigênia e, não resisti, comprei uma web cam... rá!!!!!!!! Estou de vez na Era Digital... Yuuuuupy!!! Várias idéias (medo!) tem se passado nessa mente insana... várias!!! Mas calma, gente, já faz dois dias e eu ainda não me convenci de mostrar o cooooorrrrpo... a não ser praquelas-zinhas-desclassificadas-filhas-do-Roberto-Justus.
Também assisti o filme da Leila Lopes: uma "obra muito além da pornografia, um filme com história". Qual a tal história eu não sei, mas enfim, quem sabe afinal? Mas apesar da tortura - o casal que comandava o play não gostava da tecla forward - eu tenho a dizer que shorei litrus com a atuação-rebuscada-e-intimista da moça... a narração completamente inspirada em "A vida como ela é"... o ar nelson rodrigueano das falas, móveis, ambientes... E a tal moça despeitada que, literalmente, "entrou no personagem", ou o personagem que entrou nela... enfim, não vamos discutir isso agora... e haja personagem, viu? Posso dizer que o tal Brazuca deu tudo de si... e ela não se fez de rogada... ela é Global, benhê! Mas ainda sou mais o casal coadjuvante, a irmã ciumenta que "quer fazer mais barulho do que ela, pra causar inveja" apesar da nojeira toda dos cuspes e babas full time... E o bofe é bem.... bem... xá pra lá...
Melhor que isso... só a Leila Lopes No Limite da Morte. Pronto, agora vocês entendem as poucas linhas abaixo! E a pergunta que não quer calar: "Que lexotan é esse que tu tomou, fiá?"
Enfim... eu tô tagarela e tal e tudo, mas tô com sono... então, antes que eu babe no teclado... bye
PS.: E "Onde Andará Dulce Veiga", minha gente? Nessa reta final só tenho uma palavra a dizer: TENSÃAAAO!!!
A baladenha reuniu uma galerinha, mas teve destaque especial pra quem? A turma do blog, claro! Teve gente de POA, São José dos Campos, São Bernardo do Campo... Querido, eu! Aliás, fazia tanto tempo que não reuníamos a galerinha que eu acho que a mesa podia ter ficado num lugar menos barulhento. hehehehe...
Até o moço dos zóios verdes marcou presença (e eu todo derretido de novo! Argh!), apesar dos riscos cada vez mais evidentes dessa trama digna de Manoel Carlos. Sempre soube que tinha tendênça a melodramas, só que agora detesto esperar pra saber os próximos capítulos!
Enfim, fato é que as pessoas querem me engordar!!! Ponto!!!
Fato é também que além dos chocolates ganhei outra coisa de comer (trocadilhos à vontade!). Sim, foi um "kit de amor"? Nossa, que horror. "Kit sensual"? Nossa, parece comercial de sutien. "Kit phoda". Sim, adorei, e entenda como quiser... Enfim, enquanto a Patry Marion define um nome para o tal kit QUE-É-IMPORTADO-DOS-SUPERMERCADOS-ARGENTINOS (rá!!!) eu digo o que vem nele:
1 - Preservativo de látex con tachas (não se assustem, tachas são apenas uns relevos para Auuumentar o prazer... Hummmm!!!)
2 - Gel Lubrificante Personal (que previene irritaciones y molestias)
3 - Gel Hot Pleasure (que eleva la sensación de temperatura. Ui!)
4 - Mapa Erógeno contendo as zonas erógenas de ambos os sexos (praticamente um manual de Nova, por assim dizer)
No dia seguinte teve Sta Ifigênia e, não resisti, comprei uma web cam... rá!!!!!!!! Estou de vez na Era Digital... Yuuuuupy!!! Várias idéias (medo!) tem se passado nessa mente insana... várias!!! Mas calma, gente, já faz dois dias e eu ainda não me convenci de mostrar o cooooorrrrpo... a não ser praquelas-zinhas-desclassificadas-filhas-do-Roberto-Justus.
Também assisti o filme da Leila Lopes: uma "obra muito além da pornografia, um filme com história". Qual a tal história eu não sei, mas enfim, quem sabe afinal? Mas apesar da tortura - o casal que comandava o play não gostava da tecla forward - eu tenho a dizer que shorei litrus com a atuação-rebuscada-e-intimista da moça... a narração completamente inspirada em "A vida como ela é"... o ar nelson rodrigueano das falas, móveis, ambientes... E a tal moça despeitada que, literalmente, "entrou no personagem", ou o personagem que entrou nela... enfim, não vamos discutir isso agora... e haja personagem, viu? Posso dizer que o tal Brazuca deu tudo de si... e ela não se fez de rogada... ela é Global, benhê! Mas ainda sou mais o casal coadjuvante, a irmã ciumenta que "quer fazer mais barulho do que ela, pra causar inveja" apesar da nojeira toda dos cuspes e babas full time... E o bofe é bem.... bem... xá pra lá...
Melhor que isso... só a Leila Lopes No Limite da Morte. Pronto, agora vocês entendem as poucas linhas abaixo! E a pergunta que não quer calar: "Que lexotan é esse que tu tomou, fiá?"
Enfim... eu tô tagarela e tal e tudo, mas tô com sono... então, antes que eu babe no teclado... bye
PS.: E "Onde Andará Dulce Veiga", minha gente? Nessa reta final só tenho uma palavra a dizer: TENSÃAAAO!!!
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