quarta-feira, 30 de abril de 2008

Teresinha

O tio tigrinho apareceu por esses dias... 37, carinha de 25, bem assim! Lindo, fofo o seu moço, querido até... mas ele é um ariano bobo que acha que sabe das coisas. E eu um canceriano daqueles que sabe enganar muito bem. Ele acha que manda, eu finjo que obedeço, e quando ele se vai lá vou eu fazer tudo ao contrário. De birra! É que existem algumas coisas que não precisam ser ditas, tem coisas que a gente vai mesmo é sacando aos poucos. Essa coisa de namoro mesmo: você não namora assim, páft, namorei. Você fica, e fica de novo e de novo... até que uma hora percebe que o lance é sério mesmo... pra valer... e então constatamos um ao outro que isso é um namoro de verdade e passamos para a próxima fase. Eu não tô em hora para namorar, se bem que, é claro, não descarto. Mas estou num momento muito meu de me encontrar, de me experimentar e de tentar achar outro rumo. Não quero gaiolas. Quero afinidades... e se não rolarem afinidades também já me basta! Estou vivo e existe vida lá fora! Pronto! Tudo bem que eu vivo de ambiguidades e lidar com elas é algo complicado. Eu sou um santo, mas também não presto. E assumo tudo isso... É bom não prestar um pouquinho. É bom ser cafajeste, cachorro, sem vergonha, puta... é bom... e quem diz que não é gente recalcada. Que quando a gente não vê tá lá comendo criancinha, dando a bunda no dark room, pegando mulher dos outros... verdade! Eu creio pertencer a uma nova sociedade. Uma sociedade assumida e feliz. Em paz consigo mesmo. E por isso mesmo sei e reconheço que ainda tenho muito que viver e que aprender. Se não sozinho, com alguém que compreenda tudo isso e que se encaixe... sem perguntas nem bulas de remédio. Simplesmente por ser assim, uma metade. Por isso mesmo é que esse tio tigrinho é um querido fadado a falência. Um pobre iludido pelas minhas meiguices. Um pobre que acha que pode me pegar e me domar assim, no arreio. Que eu serei DELE, quando ainda nem sei o que é ter um dono... Pobre tiozinho!

Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não

Um comentário:

Anônimo disse...

ok, vc começa falando de uma coisa e o assunto muda, e eu, fico sem entender. Mas como conheço a situação decor, la vai: (rs)
Não precisa estar no comando da situação sempre. A afinidade não é um jogo de dominação, onde tem claramente o dominante e o dominado. As relações são feitas de trocas, onde existe o momento de cada um ser o dominador, ou não. Começar qualquer tipo de relação, amizade que seja, determinando que "eu" mando e "você" obedece, é óbviu, não tem futuro. Renegar, dispachar, não se interessar, não significa que não há expectativas dentro de vc. Se não houvesse, não haveria segundo encontro, nem jantares, nem presentes.
bjus.