segunda-feira, 29 de junho de 2009

Poesia

Mãe de Maria: Porque das veis, bondade tem de ser fortaleza!!!
Tem que ter gana de lutar, pra nunca perder
Arreda a tristeza, Maria, arreda a tristeza
Que o que há de ser tem muita força
Arreda a tristeza, que o seu dia há de chegar

Maria: O que eu queria, mais que tudo nessa vida,
Era descer lá pras banda das beirada do mar
Queria ser como essas água do rio.

Mãe de Maria: Então põe essa intenção nelas
Escuita. Não é derramando pranto que elas vão pra lá.
Elas vão cantano.

What about???

Sim, sou um poço de emoções... É o resultado de tantas contradições que marcam a tal data. E eis-me na grande virada, como quem olha para um poço bem fundo e não sabe ainda o próximo passo. Dar um passo adiante, recuar, virar à esquerda, à direita... É que, por outro lado, tenho apredido cada vez mais a seguir a intuição... então aguardo que, de alguma forma, ela me guie para o que tiver que ser. E olha que sinais é que não faltam, discretos ou discarados, positivos e negativos, estão aqui na ponta do nariz me dizendo coisas...

Fiz os meus pedidos e ainda preciso anotar o que quero e o que não quero daqui pra frente. Tenho que me livrar dos fantasmas antigos e conduzir minha vida para algo melhor. Tenho que encontrar a tal satisfação e felicidade, onde estejam. Tenho que deixar pra trás este que já não serve mais. Tenho que me conhecer. Tenho que (re)conhecer os outros. Tenho que achar meu lugar e me achar. Tenho que ter mais certezas e menos dúvidas. Mais dinheiro. Menos insegurança. Tenho que encontrar a essência, e cuidar melhor da casca. Tenho que voltar a aprender algo. E morrer menos a cada dia...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Que livro é você???

Vi um quizz no blog da Lia e não resisti. Tive que descobrir que livro eu sou. E bem gostei do resultado. Apesar de não ser um dos seguidores do Paulo Coelho - “O Alquimista” foi o único que li dele. Eu me identifiquei bastante com a leitura. Óbvio para alguém como eu que vive em busca de auto-descobrimento. O livro fala sobre um pastor que tem um sonho sobre um tesouro escondido embaixo das pirâmides Egípcias. É o mote para ele partir em busca de sua “lenda pessoal” e seu tesouro. O livro é inspirado num conto bastante antigo e, por isso mesmo, recebeu diversas críticas sobre a falta de criatividade. Por outro lado, é uma leitura simples, óbvia e que diz a que veio.

Também acabei de ler “O Mago”, a biografia do bruxo. Genialmente escrita por Fernando Morais (o mesmo de Olga). Que vem de encontro ao meu momento de revisão e análise. Vejam bem, ainda há pouco abandonei o caminho que vinha sendo até então para buscar outro mais satisfatório. O tal retorno de Saturno chega com força e é hora de deixar pra trás aquilo que já não é, não dá. O mote maior foi a busca de um terapeuta, me levando a uma proposta incrível que promete me trazer muitas coisas novas.

Ainda não sei o que vai ser nesse novo caminho. Inda não sei o que me espera e quais serão as mudanças, nem como elas virão. Mas o fim desse ciclo, representado pra mim pelo meu aniversário vigente é mais do que um motivo de expectativas e ansiedade. É o fim de todos os modelos, os estereótipos, os mitos que me infiltrei. E estou disposto a me livrar dessa carcaça para o novo que há pela frente. Que Deus me ajude nessa busca!!!

"O ALQUIMISTA", de Paulo Coelho

Há alguém no seu bairro, na sua empresa ou mesmo na região que não te conheça? Bem, podem não te conhecer pessoalmente, mas já ouviram falar de você com certeza. Popular e carismático, você está para as pessoas ao seu redor o que os best-sellers estão para os leitores: todo mundo conhece, a maioria gosta e/ou admira, mas alguns torcem o nariz devido ao seu excesso de popularidade, ou, é preciso dizer, de superficialidade mesmo. Afinal, essa personalidade que agrada a todos pode ter um quê de falta de personalidade, não é não? Bem, de toda forma, você não se importa com isso. O que importa é compartilhar a sua experiência de vida – mística ou não – e atrair admiradores.
"O alquimista" (1988) é, possivelmente, a mais conhecida das obras de Paulo Coelho, o mago das vendas em livrarias brasileiras e internacionais. Fenômeno de popularidade, já vendeu quase 38 milhões de cópias em todo o mundo e foi publicado em cerca de 140 países. E, claro, ocupa a cabeceira de muita gente em busca de autoconhecimento e entretenimento esotérico.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Powerpuff Boy

"E por isso querem me julgar perante a opinião pública desse país? É a gente ter uma falta de respeito pelos homens públicos que nós temos." José Sarney

Essa foi uma das frases do Presidente do Senado José Sarney em resposta às acusações sobre nomeações secretas de seus netos, publicada na mídia por esses dias. Agora é assim! As imprudências administrativas e acusações ao Poder Público são "falta de respeito". Imagine. Nós, rélis mortais, humanos em nossa condição de povo querer julgar ou, no mínimo, levantar falso testemunho sobre os nossos "HOMENS PÚBLICOS", governantes, poderosos e regentes desse país. Estes estão acima dessas ninharias, no máximo cometem um deslizezinho aqui ou ali, essas besteirinhas que pipocam todos os dias na imprensa, coisa boba de nada. E quem não erra? Me diz?

Tolinhos...

Modelos Mentais

Faz um tempo que eu participo da comuna da DOM. É tão louco, uma experiência sado meio torturante. É que a maioria dos membros ta tão desesperada por um homem pra chamar de seu, que imagino que quando surge um pau amigo, eles atingem o lado pompoarista e apertam tanto, sugam tanto, sufocam tanto... que o pau-amigo vira inimigo no ato! Depois reclamam, choram, fazem chantagem... Negando a questão mais óbvia:

“O pau amigo merece um respiro!!!”

Afe!!!

E nem posso falar isto, sob o risco de ser expulso! É possível?

terça-feira, 9 de junho de 2009

7 Minutos

7 Minutos é o tempo que a máquina leva para acabar de centrifugar toda a roupa. É tb o tempo que um tal inglês que não lembro o nome definiu para uma relação sexual normal (Paulo Coelho aumentou para 11 pelos padrões latinos). 7 Minutos é o tempo que eu levo para tomar um banho. Tb para fazer café. É o tempo da minha casa até o ponto de ônibus, qdo vou trabalhar. 7 Minutos. O tempo que levo para escrever esse post. (E olha que vivo dizendo a mim mesmo que não consigo escrever por falta de tempo. Pode?) Na verdade escrever não é tempo, é empolgação, é inspiração, é transpiração. É tanta coisa junta que parece sair vomitada assim de uma vez só. Eu gosto qdo acontece assim, porque sei que cumpre a tarefa principal que é deixar sair o que ta lá dentro. Nem mais, nem menos. E tem tanta coisa entalada, tanto nó nessa garganta. A inquietação é tanta que agora dei pra ter todos os sonhos. Um mais doido que o outro. Meu pai mesmo, personagem de um deles, tinha os cabeços com tranças e caminhava numa estrada de banco de areia. Juro. Daí me diz, como é que alguém pode compreender uma coisa dessas. Como é que posso ouvir o tal do ID se os códigos saem assim tão cifrados. Por isso mesmo tomei uma decisão. Pedi alta da psico, e resolvi ir atrás de um choque térmico chamado hipnoterapia. Coisa que quis fazer desde sempre. Mas é que eu já não agüentava mais reclamar dos mesmo problemas lá no divã. Ou repetir os mesmos estigmas lá de longe. E, por fim, encontro estampada no Yahoo uma reportagem falando dos benefícios e processos levantados para o tratamento. É assim, falando diretamente com o ID, quem sabe podemos chegar num certo acordo e fazer a coisa caminhar para o rumo certo. Porque senão fico assim, caminhando prum lado com a cabeça pro outro. Compulsivo, ansioso, nervoso e neurótico. Uma pessoa tensa e ansiosa... doida pelos próximos... 7 minutos...