quarta-feira, 7 de maio de 2008

We are family!!!

A coisa tá bem assim: tem uma pancadaria constante aqui na reforma ao lado, continuo acampado E utilizando uma mesinha micro (e o chão), os produtores resolveram que querem fazer todas as produções justo agora no Dia das Mães, ninguém quer liberar of couse, ainda não acertei os números da Mega Sena e por isso ainda me restam uns releases para fazer...

Mas quer saber? Tô feliz da vida. Primeiro porque o final de semana no Rio foi incrível. Não teve sol, nem calor, nem praia. Mas teve amigos, encontros, baladas, Colombo, Amarelinho, Forte de Copa, Lapa, Japonês, Buraco da Lacraia, Devassa, etc, etc, etc... tudo recheado por esse estilo carioquêXXX que de certa forma está no meu sangue...

Segundo é que o finde vem chegando e vou rever minha mãezinha (prova que não sou filho de chocadeira), após quatro longos meses de abandono... Tá certo que nunca fui assim muito apegado. Acho mesmo que desde cedo fui ensinado a ser independente, não esperar nada de ninguém e tal... Não tive aqueles mimosinhos, aquele lance de "vem me buscar" no fim da balada, de vou te levar para uma aula de direção, de me dá isso, me dá aquilo... o que talvez me traga até uma certa preguiçazinha quando tenho que lidar com gente manhosa. Não dá, não consigo.

Mesmo assim, a family faz uma falta de vez em quando, sabe? Falta de poder ouvir as lamúrias de minha mãezinha, de mudar a rotina deles enchendo a casa de gente, de ficar "sacando" o temperamento confuso do meu pai, de ouvir as "confissões" dos meus irmãos, de fingir indiferença com "aquela" outra irmã com quem não falo muito, de fugir dos arranhões desvairados e dentes afiados da Milly.

Acho mesmo que essa fase adulta muda muita coisa e pra melhor. É uma fase mais suave, menos densa. Primeiro porque não tem aquele dia-a-dia irritante de convivência e de cobranças, todos estão mais maduros e menos bobinhos, os assuntos tem uma certa maturidade e eu continuo mantendo o ar "porra louca" ou "ovelha negra" que ganhei quando me assumi. O que na verdade é saboroso quando meus irmãos mais novos vem fazer suas confissões sabendo que estou com eles para o que der e vier. Me sinto vingado!

Mesmo assim, acho que continuo sendo, e cada vez mais, a pedra no sapato. Aquele sujeito oposto que segue o caminho contrário, que assusta um pouco e surpreende, que ninguém pode prever ou segurar, e que pode vir a terminar seus dias na Guatemala em alguma fundação voluntária ou no pior bistrô de Londres... bêbado, sujo e drogado. Quem me dera, oh céus, quem me dera!!!

8 comentários:

Marion disse...

Demian, família feliz e sem problemas só em comercial de tv. Com o passar do tempo a gente aprende a lidar com a família que nos coube e assim vamos levando. Eu tenho muita coisa boa na minha grande família, mas tenho muita encrenca também. Mas quando a gente cresce as coisas mudam de foco, pois agora eu tenho a minha pequena família, a família original ficou mais distante, não menos querida, mas não é mais o foco principal.

Ah, Milly é uma gata???

Beijos

Anônimo disse...

QUANDO A GENTE FICA ADULTO, NÃO SÓ NA IDADE, MAS NA CABEÇA TAMBÉM, MUITA COISA FICA MAIS LEVE MESMO, E O "TÔ NEM AÍ" CRESCE PRA MUITA COISA. TÁ CERTO! SE VC É PEDRA NO SAPATO MAS É VOCÊ MESMO, É ISSO AÍ. MELHOR QUE SER "O" ACEITO E APROVADO E VIVER UMA VIDA DE MENTIRA.

Demian disse...

Família "comercial de margarina", como dizia Renato Russo... e com toda a razão...

Pode perder seus ânimos Marion, a Milly é uma cachorra, cadela, vagabunda e sagitariana... daquelas que só vem a vc quando tem vontade... Mas é fofa que só!

Marcos, tá certíssimo... viver de mentira não é pra mim!!!

Marion disse...

Demian, eu adoro cachorros também! O dia que eu viver em uma casa com quintal eu terei um cachorro novamente.Gosto de cachorro bem grandão e ter cachorro grande em apartamento sem chance!

:)

Anônimo disse...

Canceriano duma figa.
Legal, bom voltar para debaixo da saia da MAMA, mas nada melhor do que a independência. né?

Eu que te digo...

Anônimo disse...

Mas é isso mesmo? Não tive nem mesmo conhecimento de que o Senhor esteve por aqui, seu sem-vergonha...

San Lee disse...

Adorei o post!
Recentemente também estive com minha família, só que foi após 4 anos... hehehehe
É bom ter raízes, mas melhor ainda é ter a sensação de liberdade e independência que adquirimos ao amadurecer, nos assumir, etc.
Voltarei mais vezes.
Abraço!

anouska disse...

família é bom em álbum de fotografias, hahahahaha. mentira, vai lá dar carinho pra mamãe que ela merece, vai. agora, quanto ao bêbado sujo e drogado, se ele se parecer com o robert downey junior eu tô dentro. bjs!!!